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Manobras da diretoria do SINPROESEMMA.

Seminário aprova criação de Fórum Permanente para debater Estatuto do Educador




Data de Publicação: 10 de novembro de 2009


Saldo positivo. Essa é a percepção da diretoria do SINPROESEMMA acerca do Seminário que abordou o Estatuto do Educador do Maranhão. Entre as decisões tomadas durante o encontro, estão a criação de uma agenda e de um Fórum Permanente de discussão até a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS).



A proposta do Fórum é divulgar, debater e conscientizar a categoria da importância da aplicação das novas regras educacionais no estado do Maranhão.



O texto do novo estatuto do Educador está previsto para ser encaminhado e votado na Assembléia Legislativa, no próximo mês de dezembro. Até a votação o Sindicato realizará novos encontros. A iniciativa visa buscar a participação direta de trabalhadores em educação na composição do novo estatuto que norteará as diretrizes no campo educacional de todo o Estado.



Participaram do Seminário, coordenadores das quinze regionais do estado que, na ocasião, fizeram em um relato resumido das atividades desenvolvidas em suas respectivas áreas. Destaque ainda para os coordenadores das regionais da Grande São Luís (São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa). Na mesa, o secretário de Políticas Educacionais do Sinproesemma, Odair José, responsável pela condução dos trabalhos, e o presidente da entidade, Júlio Pinheiro.



No primeiro momento do encontro no Sands Hotel, foram apresentados os aspectos da resolução que fixa as diretrizes nacionais para o Plano de Carreiras e Remuneração dos profissionais do magistério da educação básica e a implantação, por parte do governo do piso salarial nacional no Maranhão, assuntos incluídos na nova Proposta de Estatuto do Educador.



“Este é um momento fundamental de luta e faz parte da campanha salarial 2009 quando estabelecemos na pauta de reivindicação, 16 pontos essenciais para a melhoria da qualidade da educação no Estado e a consequente melhoria do trabalho da categoria”, disse o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, referindo-se às questões em discussão pelo grupo durante o Seminário.



Marcha em Brasília - Júlio destacou em sua fala, a valorização do trabalhador em educação, “não se muda a realidade do Maranhão, se não se mudar a realidade brasileira”, disse, lembrando da marcha dos trabalhadores que acontece na próxima quarta-feira (11), em Brasília reunindo segmentos sindicais variados, que demonstra por meio de inúmeros movimentos, descontentamento dos trabalhadores brasileiros em questões relativas à melhoria salarial e de trabalho.



O dirigente sindical destacou a preocupação do sindicato em abrir diálogo, sempre que necessário, com trabalhadores de todas as regionais do Estado. Ele criticou o movimento dissidente MRP, que numa decisão solitária deixou de ouvir a categoria fragilizando a luta dos trabalhadores no Estado. Bastante preocupado com a luta, Pinheiro conclamou aos trabalhadores presentes para continuar o debate até esgotar todos os pontos da nova proposta do Estatuto e, finalizou: “Fomos prejudicados pelos governos passados. O atual governo se comprometeu a dar apoio de forma automática. Mas é necessário que continuemos atentos, na luta, por melhores condições de vida”.



Para a 1º diretora adjunta Secretaria de Especialistas do Sinproesemma, professora Amélia de Sousa, é muito importante a participação da categoria no processo. “O Estatuto é um produto coletivo. O Sindicato tem mostrado interesse político e as atividades realizadas ao longo de meses demonstra isso”, ressaltou.



Também presente, o professor Josivaldo Correia, (de São José de Ribamar), questionou o tempo para discussão, mas destacou a importância do diálogo entre entidade sindical e profissionais de educação, que para ele tem sido bastante promissor. “É necessário que todos participemos. Quanto mais representatividade tivermos mais forte fica a nossa luta”, disse ele.

Comentários

Educadores percebam o quanto essa diretoria do sindicato é maquiavélica, eles são doutores em matéria de enrolação. Inicialmente eles falam em ESTATUTO DO EDUCADOR, logo após no mesmo parágrafo eles defendem o Plano de cargos, carreira e salários-PCCS, no entanto, não existe proposta de PCCS, o que há é tão somente uma proposta de estatuto.
Outro ponto interessante é que eles afirmam nesta nota, que no seminário de São Luis, compareceram representantes de 15 das 19 regionais (o que será que aconteceu com os representantes das outras regionais ausentes, será que foram retaliados, por não acompanharem a vontade da diretoria na questão do reajuste?) Porque assim não procederam quando se discutiu a proposta de reajuste do governo?
Atenção! No seminário eles afirmaram que não tinham pressa em aprovar a proposta de NOVO ESTATUTO, que este poderia ser aprovado até março de 2009, no entanto agora, eles evidenciam que a votação na assembléia legislativa será agora em dezembro.
Se a nossa categoria não abrir os olhos, seremos golpeados como nunca fomos antes, nossas perdas poderão ser potencializadas com esse novo estatuto.
Pela construção de uma CARTA DO EDUCADOR, assinada pela base,para ser encaminahda aos Deputados Estaduais. Com as nossas emendas e reividicações.

Pela criação de Uma Comissão Ampliada (direção,base e movimentos organizados em educação), Pela divulgação do calendário do Fórum Permanente.

E pela ampliação e permissão para todos os profissionais em educação discutirem o Estatuto e PCCR e participarem dos debates no Fórun Permanentes.
Companheiros, ontem analisando este seminário realizado dia 10 de novembro no SANDS HOTEL, descobrimos mais uma armação da diretoria do sindicato. Quem participou recebeu um cartão de identificação, onde estava escrito SEMINÁRIO REGIONAL DE SÃO LUIS. ORA SE O SEMINÁRIO É DA REGIONAL DE SÃO LUIS, PORQUE ELES TROUXERAM REPRESENTANTES DAS OUTRAS REGIONAIS? Acreditamos que na verdade o seminário teve carater ESTADUAL, NO ENTANTO, NOS LUDIBRIARAM AFIRMANDO O CONTRÁRIO, suspeitamos que dentro em breve eles poderão afirmar que este episódio aconteceu.
É como se vê, esta turma não cansa em nos passar a perna. Até quando vamos permitir essa situação?

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