Internet rápida já chegou a 66% das escolas, mas professores ainda estão despreparados para tecnologia
A Câmara dos Deputados votará nesta semana o Projeto de Lei 1481/07, do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que torna obrigatório até 2013 a universalização do acesso às redes de informação, inclusive a internet, em estabelecimentos de ensino de todo o país. A medida deve ser aplicada em estabelecimentos públicos e particulares de educação básica e superior.
A proposição altera a lei que institui o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para estipular que 75% dos recursos arrecadados pelo Fundo, de 2008 a 2013, sejam aplicados no acesso às redes digitais. Os senadores haviam decido que o projeto seria votado com urgência. Mesmo assim, ele foi retirado da pauta na semana passada.
A informatização nas escolas públicas brasileiras anda a passos largos. De acordo com o último balanço divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 25.331 escolas públicas urbanas foram conectadas à internet banda larga em 2009. A ideia é que todas as escolas públicas urbanas estejam conectadas até o final deste ano. O que representará 37 milhões de estudantes beneficiados. Segundo o Ministério das Comunicações, o programa Banda Larga nas Escolas já atende 66% das escolas públicas urbanas do Brasil.
A conexão dos estabelecimentos de ensino público à internet de alta velocidade é resultado de uma parceria entre o Ministério das Comunicações, o MEC e as empresas operadoras de telefonia fixa, que trocaram a obrigação de levar os Postos de Serviços de Telecomunicações a todos os municípios até o fim de 2010 pelo compromisso de levar banda larga a todas as escolas públicas urbanas do Brasil, cerca de 64 mil estabelecimentos. Não há investimento dos ministérios, apenas das operadoras.
O secretário de Educação à Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielscowsky, comemora a parceria: - As operadoras estão cumprindo rigorosamente o acordo de instalar banda larga nas escola públicas. E estão satisfeitas com o acordo econômico.
Apesar do MEC comemorar o resultado, o objetivo estipulado não foi alcançado A meta era que o programa alcançasse 80% das escolas públicas brasileiras até o final de 2009.
Enquanto a internet rápida não é universalizado nas escolas, as prefeituras buscam soluções.
Um exemplo é de Estância (SE), que fechou parceria com as lan houses. Em audiência pública na Câmara na semana passada, o prefeito da cidade, Ivan Leite, garantiu que os convênios com as lan housestêm um ótimo custo benefício porque não há gastos com manutenção. Segundo o prefeito, os computadores das escolas geralmente não são consertados quando quebram ou "ficam lindo e bem conservados porque a diretoria não deixa os alunos utilizarem".
Fonte: Jornal do Brasil/RJ
A Câmara dos Deputados votará nesta semana o Projeto de Lei 1481/07, do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que torna obrigatório até 2013 a universalização do acesso às redes de informação, inclusive a internet, em estabelecimentos de ensino de todo o país. A medida deve ser aplicada em estabelecimentos públicos e particulares de educação básica e superior.
A proposição altera a lei que institui o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para estipular que 75% dos recursos arrecadados pelo Fundo, de 2008 a 2013, sejam aplicados no acesso às redes digitais. Os senadores haviam decido que o projeto seria votado com urgência. Mesmo assim, ele foi retirado da pauta na semana passada.
A informatização nas escolas públicas brasileiras anda a passos largos. De acordo com o último balanço divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 25.331 escolas públicas urbanas foram conectadas à internet banda larga em 2009. A ideia é que todas as escolas públicas urbanas estejam conectadas até o final deste ano. O que representará 37 milhões de estudantes beneficiados. Segundo o Ministério das Comunicações, o programa Banda Larga nas Escolas já atende 66% das escolas públicas urbanas do Brasil.
A conexão dos estabelecimentos de ensino público à internet de alta velocidade é resultado de uma parceria entre o Ministério das Comunicações, o MEC e as empresas operadoras de telefonia fixa, que trocaram a obrigação de levar os Postos de Serviços de Telecomunicações a todos os municípios até o fim de 2010 pelo compromisso de levar banda larga a todas as escolas públicas urbanas do Brasil, cerca de 64 mil estabelecimentos. Não há investimento dos ministérios, apenas das operadoras.
O secretário de Educação à Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielscowsky, comemora a parceria: - As operadoras estão cumprindo rigorosamente o acordo de instalar banda larga nas escola públicas. E estão satisfeitas com o acordo econômico.
Apesar do MEC comemorar o resultado, o objetivo estipulado não foi alcançado A meta era que o programa alcançasse 80% das escolas públicas brasileiras até o final de 2009.
Enquanto a internet rápida não é universalizado nas escolas, as prefeituras buscam soluções.
Um exemplo é de Estância (SE), que fechou parceria com as lan houses. Em audiência pública na Câmara na semana passada, o prefeito da cidade, Ivan Leite, garantiu que os convênios com as lan housestêm um ótimo custo benefício porque não há gastos com manutenção. Segundo o prefeito, os computadores das escolas geralmente não são consertados quando quebram ou "ficam lindo e bem conservados porque a diretoria não deixa os alunos utilizarem".
Fonte: Jornal do Brasil/RJ
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