Após refletir bastante sobre o exercício do magistério no Maranhão, seja na rede estadual ou nas redes municipais, decidi discorrer sobre a nossa desalentadora realidade.
Sofremos diariamente, na pele, no bolso e na alma, as graves conseqüências de uma política governamental que objetiva, explicitamente, o desmonte da escola pública, tanto em nosso estado, quanto em nosso país. O Brasil, O Maranhão e a maioria dos municípios brasileiros não dispensam a devida atenção ao ensino público, isso é fato! Nossos governantes e os representantes do legislativo, só elegem a educação como uma das suas prioridades, quando estão em campanha eleitoral. Eleitos, imediatamente dão continuidade à política de desmonte da escola pública e conseqüentemente, de precarização do trabalho docente. Parece regra geral, e aqui não há exceções, os governos de plantão, defendem e dão continuidade a política de investimento mínimo na educação pública, ano após ano. Essa escolha tem um preço muito alto, na medida em que vitima Professores e alunos. Os primeiros sofrem de todas as formas: baixos salários (que os empurram para duplas ou triplas jornadas); direitos negados e usurpados; salas super lotadas; carência de materiais de trabalho; problemas de saúde adquiridos no exercício do magistério, etc. Como se isso tudo não bastasse, nossos sindicatos (SINPROESEMMA, SINDEDUCAÇÃO e outros), têm diretorias que não defendem nossos interesses e geralmente funcionam como linha auxiliar dos governos.
Nossos alunos, inegavelmente, são as maiores vítimas, pois recebem um ensino de baixa qualidade, em função do não aparelhamento pedagógico e estrutural das nossas escolas, muitas não contam com a estrutura mínima para funcionarem. A maioria das escolas maranhenses não dispõe de bibliotecas, laboratórios de ciências e informática; quadras poli-esportivas; corpo docente completo e com a devida habilitação. Toda essa conjuntura, extremamente desfavorável, não pode resultar em avanços educacionais, como alguns governos insistem em noticiar.
Em fim, necessitamos reconhecer que muito precisa ser feito para que possamos transformar essa realidade adversa da escola pública maranhense. Vale ressaltar que essa transformação não será obra de um messias, político ou governante, ela só se efetivará se todos nós (professores, gestores, demais educadores e alunos) despertarmos para a necessidade de se fazer a luta coletiva e permanente, buscando garantir, de todas as formas, a melhoria do ensino público e a nossa VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL. Certamente, esta transformação só será consolidada se, mais e mais educadores engajarem-se nesta luta. Somente assim, dentro em breve, poderemos ter razões reais para celebrar no dia 15 de outubro.
Apesar de tudo, aproveito a data para parabenizar a todos os professores e professoras maranhenses, em especial aqueles e aquelas que exercem o magistério no chão da escola pública, seja ela estadual ou municipal. Afinal de contas, mesmo com tantas dificuldades ainda conseguimos minimamente, educar e esta educação vem fazendo a diferença, na medida em que, promove a emancipação cultural e social de milhares de jovens maranhenses. FELIZ DIA DO PROFESSOR!
Professor Antonísio Furtado
Sofremos diariamente, na pele, no bolso e na alma, as graves conseqüências de uma política governamental que objetiva, explicitamente, o desmonte da escola pública, tanto em nosso estado, quanto em nosso país. O Brasil, O Maranhão e a maioria dos municípios brasileiros não dispensam a devida atenção ao ensino público, isso é fato! Nossos governantes e os representantes do legislativo, só elegem a educação como uma das suas prioridades, quando estão em campanha eleitoral. Eleitos, imediatamente dão continuidade à política de desmonte da escola pública e conseqüentemente, de precarização do trabalho docente. Parece regra geral, e aqui não há exceções, os governos de plantão, defendem e dão continuidade a política de investimento mínimo na educação pública, ano após ano. Essa escolha tem um preço muito alto, na medida em que vitima Professores e alunos. Os primeiros sofrem de todas as formas: baixos salários (que os empurram para duplas ou triplas jornadas); direitos negados e usurpados; salas super lotadas; carência de materiais de trabalho; problemas de saúde adquiridos no exercício do magistério, etc. Como se isso tudo não bastasse, nossos sindicatos (SINPROESEMMA, SINDEDUCAÇÃO e outros), têm diretorias que não defendem nossos interesses e geralmente funcionam como linha auxiliar dos governos.
Nossos alunos, inegavelmente, são as maiores vítimas, pois recebem um ensino de baixa qualidade, em função do não aparelhamento pedagógico e estrutural das nossas escolas, muitas não contam com a estrutura mínima para funcionarem. A maioria das escolas maranhenses não dispõe de bibliotecas, laboratórios de ciências e informática; quadras poli-esportivas; corpo docente completo e com a devida habilitação. Toda essa conjuntura, extremamente desfavorável, não pode resultar em avanços educacionais, como alguns governos insistem em noticiar.
Em fim, necessitamos reconhecer que muito precisa ser feito para que possamos transformar essa realidade adversa da escola pública maranhense. Vale ressaltar que essa transformação não será obra de um messias, político ou governante, ela só se efetivará se todos nós (professores, gestores, demais educadores e alunos) despertarmos para a necessidade de se fazer a luta coletiva e permanente, buscando garantir, de todas as formas, a melhoria do ensino público e a nossa VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL. Certamente, esta transformação só será consolidada se, mais e mais educadores engajarem-se nesta luta. Somente assim, dentro em breve, poderemos ter razões reais para celebrar no dia 15 de outubro.
Apesar de tudo, aproveito a data para parabenizar a todos os professores e professoras maranhenses, em especial aqueles e aquelas que exercem o magistério no chão da escola pública, seja ela estadual ou municipal. Afinal de contas, mesmo com tantas dificuldades ainda conseguimos minimamente, educar e esta educação vem fazendo a diferença, na medida em que, promove a emancipação cultural e social de milhares de jovens maranhenses. FELIZ DIA DO PROFESSOR!
Professor Antonísio Furtado
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