Há dois anos, os professores da rede estadual amargam as consequências da manobra realizada pela diretoria do SINPROESEMMA, que só serviu para fortalecer as políticas do governo: de arrcho salarial e da negação de direitos. Naquele ano, a lei do Piso (nº 11.738/08) determinava que todas as redes de ensino do país (DF; estados e municípios) deveriam, até 31 de dezembro de 2009, adequar ou ELABORAR seus planos de carreira e remuneração do Magistério público da educação básica, conforme disposto no parágrafo único do artigo 206 da constituição federal.
O que fez a diretoria do nosso sindicato na época? Os diretores do sindicato num primeiro momento decidiram não encampar a luta iniciada pelos professores, aqui na capital, em prol da implantação do nosso Plano de Carreira (PC). Em seguida, manobraram mais uma vez e sem realizar nenhum FÓRUM deliberativo da categoria, decidiram de forma autoritária e unilateral, desconhecer a lei do Piso e a necessidade de elaboração do nosso PC. A partir daí, passaram a defender a construção do ESTATUTO DO EDUCADOR.
Essa mudança, numa breve análise, pareceu não prejudicar a nossa categoria. Na medida em que o tempo avançou, percebemos e já contabilizamos várias perdas, o que só demonstra que a coisa não é tão simples como muitos achavam e/ou defendiam.
Primeiro, quando o sindicato optou por não cobrar do governo a elaboração do PC dos profissionais do magistério e decidiu defender a elaboração do ESTATUTO DO EDUCADOR, ele colaborou com o governo, que a partir de então não se sentiu mais pressionado, na medida em que inexiste lei (federal ou estadual) que determine prazo para a elaboração de estatuto. Segundo, de lá para cá, o processo se arrasta lentamente e não sabemos quando esse martírio terá fim. O governo foi tão beneficiado pela manobra do sindicato, nos idos de 2009, que nos deixou sem o reajuste de 2010, não concedeu nenhuma progressão/titulação até então. Hoje, está tão a vontade que já faz proposta de APROVAR O NOVO ESTATUTO em 2011, porém, alega só poder implantá-lo progressivamente, a partir de 2012.
Vale ressaltar que, nós colaboramos direta ou indiretamente com essa conjuntura, na medida em que contribuímos de várias formas com esse estado de coisas e fazemos isso quando:
Acreditamos nas promessas do governo, na fala dos diretores das escolas;
Não participamos dos fóruns deliberativos do nosso sindicato;
Não percebemos que somente a luta coletiva poderá garantir o novo estatuto;
Deixamos de acreditar na força da luta para acreditar em qualquer outra coisa.
O episódio de 2009, serve também para demonstrar à nossa categoria que a luta de classe, em prol de direitos DOS TRABALHADORES pode até ser adiada, em função das manobras dos PELEGOS DE PLANTÃO, porém, mais cedo ou mais tarde, ela será deflagrada.
Por último afirmamos, a atual conjuntura, nos impõe uma escolha, se verdadeiramente entendemos e desejamos garantir a regulamentação da nossa carreira profissional, teremos que ir a luta, caso contrário, ficaremos a mercê da boa vontade do governo, se é que o atual, soube algum dia o que é isso.
O que fez a diretoria do nosso sindicato na época? Os diretores do sindicato num primeiro momento decidiram não encampar a luta iniciada pelos professores, aqui na capital, em prol da implantação do nosso Plano de Carreira (PC). Em seguida, manobraram mais uma vez e sem realizar nenhum FÓRUM deliberativo da categoria, decidiram de forma autoritária e unilateral, desconhecer a lei do Piso e a necessidade de elaboração do nosso PC. A partir daí, passaram a defender a construção do ESTATUTO DO EDUCADOR.
Essa mudança, numa breve análise, pareceu não prejudicar a nossa categoria. Na medida em que o tempo avançou, percebemos e já contabilizamos várias perdas, o que só demonstra que a coisa não é tão simples como muitos achavam e/ou defendiam.
Primeiro, quando o sindicato optou por não cobrar do governo a elaboração do PC dos profissionais do magistério e decidiu defender a elaboração do ESTATUTO DO EDUCADOR, ele colaborou com o governo, que a partir de então não se sentiu mais pressionado, na medida em que inexiste lei (federal ou estadual) que determine prazo para a elaboração de estatuto. Segundo, de lá para cá, o processo se arrasta lentamente e não sabemos quando esse martírio terá fim. O governo foi tão beneficiado pela manobra do sindicato, nos idos de 2009, que nos deixou sem o reajuste de 2010, não concedeu nenhuma progressão/titulação até então. Hoje, está tão a vontade que já faz proposta de APROVAR O NOVO ESTATUTO em 2011, porém, alega só poder implantá-lo progressivamente, a partir de 2012.
Vale ressaltar que, nós colaboramos direta ou indiretamente com essa conjuntura, na medida em que contribuímos de várias formas com esse estado de coisas e fazemos isso quando:
Acreditamos nas promessas do governo, na fala dos diretores das escolas;
Não participamos dos fóruns deliberativos do nosso sindicato;
Não percebemos que somente a luta coletiva poderá garantir o novo estatuto;
Deixamos de acreditar na força da luta para acreditar em qualquer outra coisa.
O episódio de 2009, serve também para demonstrar à nossa categoria que a luta de classe, em prol de direitos DOS TRABALHADORES pode até ser adiada, em função das manobras dos PELEGOS DE PLANTÃO, porém, mais cedo ou mais tarde, ela será deflagrada.
Por último afirmamos, a atual conjuntura, nos impõe uma escolha, se verdadeiramente entendemos e desejamos garantir a regulamentação da nossa carreira profissional, teremos que ir a luta, caso contrário, ficaremos a mercê da boa vontade do governo, se é que o atual, soube algum dia o que é isso.
Comentários