Depois de aprovar greve em assembléia geral na manhã desta quarta-feira, (23), em São Luis, a direção do SINPROESEMMA foi chamada às pressas até a sede da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), para na presença dos secretários estaduais Luis Fernando (Chefe da Casa Civil) e Olga Simão (Educação), adjuntos e demais assessores, discutirem as políticas para aprovação e implantação do Estatuto do Educador.
A iniciativa se deu, logo após os gestores do governo tomar conhecimento da aprovação pela maioria dos trabalhadores nas variadas assembléias realizadas por todo o Estado. Na ocasião, o governo apresentou propostas para a implantação do Estatuto do Educador, que seguiram após considerações apresentadas sobre verbas limitadas. Os representantes do governo propuseram o corte de verbas de custeio da educação e investimento que venha possibilitar o reajuste salarial da categoria.
Envio da proposta
Segundo o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, a proposta do reajuste do governo foi de dez por cento (10%), a partir de 1º de outubro deste ano (2011), além do imediato envio da proposta do Estatuto do Educador à Assembléia Legislativa.
Pinheiro fala que o governo alega não ter recursos suficientes para a implantação imediata de toda a tabela apresentada pelo Sindicato, “por isso propõe a alocação no valor de 200 milhões de reais, que servirão para iniciar a implantação do Estatuto do Educador”, ressaltou o dirigente sindical.
Os diretores presentes, no entanto, propuseram a recomposição salarial como parte da implantação da tabela, que se dará até o próximo mês de abril. Além disso, a direção propôs o contingenciamento de recursos de outras áreas para contemplar as necessidades da educação. “Sugerimos que o governo tire recursos do pagamento da dívida do Estado, aonde segundo o Secretário Chefe da Casa Civil, atualmente chega a 14%, do orçamento estadual”, destacou Pinheiro.
A o final da discussão, o governo do Estado ficou de estudar e formalizar uma proposta de forma imediata.
Considerações do MRP sobre a nota acima:
Vejam só:
Primeiro está explícito que a reunião tratou apenas da APROVAÇÃO DO NOVO ESTATUTO. Por que será que não se falou, por exemplo, da concessão das PROGRESSÕES E TITULAÇÕES? DA NOMEAÇÃO DOS EXCEDENTES? Dentre outras pautas.
O governo age com muito profissionalismo e tenta ganhar mais tempo, diante da inexperiência dos nossos representantes e de pronto já afirma: Não temos recursos e reajuste só em outubro. Os diretores do sindicato falaram em contingenciamento de recursos. Só isso não basta, por que não falaram dos recursos vinculados constitucionalmente à manutenção e desenvolvimento do ensino? A receita do Fundeb que vem tendo um crescimento considerável,(a previsao para este ano supera a casa de 1 bilhão de reais) não foi discutida por quê?
Entendemos que está mais do que explícito que DEVE HAVER, O QUANTO ANTES, UM DIÁLOGO FRANCO ENTRE DIRETORIA DO SINDICATO E A BASE. Ou democratizamos as decisões nesse processo de luta, ou dificilmente alcançaremos a conquista dos anseios e necessidades da nossa categoria. Nesse estágio da negociação, parece prematuro afirmar, mas já percebemos que há certo distanciamento entre os anseios da categoria e os desejos da diretoria do sindicato.
Sendo assim, estamos esperando o que para agir?
A iniciativa se deu, logo após os gestores do governo tomar conhecimento da aprovação pela maioria dos trabalhadores nas variadas assembléias realizadas por todo o Estado. Na ocasião, o governo apresentou propostas para a implantação do Estatuto do Educador, que seguiram após considerações apresentadas sobre verbas limitadas. Os representantes do governo propuseram o corte de verbas de custeio da educação e investimento que venha possibilitar o reajuste salarial da categoria.
Envio da proposta
Segundo o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, a proposta do reajuste do governo foi de dez por cento (10%), a partir de 1º de outubro deste ano (2011), além do imediato envio da proposta do Estatuto do Educador à Assembléia Legislativa.
Pinheiro fala que o governo alega não ter recursos suficientes para a implantação imediata de toda a tabela apresentada pelo Sindicato, “por isso propõe a alocação no valor de 200 milhões de reais, que servirão para iniciar a implantação do Estatuto do Educador”, ressaltou o dirigente sindical.
Os diretores presentes, no entanto, propuseram a recomposição salarial como parte da implantação da tabela, que se dará até o próximo mês de abril. Além disso, a direção propôs o contingenciamento de recursos de outras áreas para contemplar as necessidades da educação. “Sugerimos que o governo tire recursos do pagamento da dívida do Estado, aonde segundo o Secretário Chefe da Casa Civil, atualmente chega a 14%, do orçamento estadual”, destacou Pinheiro.
A o final da discussão, o governo do Estado ficou de estudar e formalizar uma proposta de forma imediata.
Considerações do MRP sobre a nota acima:
Vejam só:
Primeiro está explícito que a reunião tratou apenas da APROVAÇÃO DO NOVO ESTATUTO. Por que será que não se falou, por exemplo, da concessão das PROGRESSÕES E TITULAÇÕES? DA NOMEAÇÃO DOS EXCEDENTES? Dentre outras pautas.
O governo age com muito profissionalismo e tenta ganhar mais tempo, diante da inexperiência dos nossos representantes e de pronto já afirma: Não temos recursos e reajuste só em outubro. Os diretores do sindicato falaram em contingenciamento de recursos. Só isso não basta, por que não falaram dos recursos vinculados constitucionalmente à manutenção e desenvolvimento do ensino? A receita do Fundeb que vem tendo um crescimento considerável,(a previsao para este ano supera a casa de 1 bilhão de reais) não foi discutida por quê?
Entendemos que está mais do que explícito que DEVE HAVER, O QUANTO ANTES, UM DIÁLOGO FRANCO ENTRE DIRETORIA DO SINDICATO E A BASE. Ou democratizamos as decisões nesse processo de luta, ou dificilmente alcançaremos a conquista dos anseios e necessidades da nossa categoria. Nesse estágio da negociação, parece prematuro afirmar, mas já percebemos que há certo distanciamento entre os anseios da categoria e os desejos da diretoria do sindicato.
Sendo assim, estamos esperando o que para agir?
Comentários
O QUE MOVE A DIREÇÃO DO SINDICATO? ATÉ QUANDO ESSA MOTIVAÇÃO EXISTIRÁ? JÁ SABEMOS QUE OS REAIS INTERESSES DA CATEGORIA NÃO CONTAM (NÃO PODEMOS ESQUECER DAS ÚLTIMAS GREVES E MOVIMENTOS). COMO A CATEGORIA SAIRÁ DESTE MOMENTO?
COMO ACREDITAR NA DIREÇÃO DE UM SINDICATO QUE DEIXA SEUS MANTEDORES NO MEIO DA PRAÇA, SEM LENÇO NEM DOCUMENTO E ATÉ SEM TER COMO VERBALIZAR A SUA INDIGNAÇÃO CONTRA O INIMIGO QUE DEVERIA SER COMUM A TODOS OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO??????