Atenção educador/a!
Companheir@,
está explícito que o governador
Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito Edivaldo Holanda Jr (PDT) trabalham em parceria
para postergar ao máximo a concessão do reajuste salarial devido aos
profissionais da educação e consequentemente seus demais direitos.
O Prefeito Edivaldo rompeu o silêncio
sobre essa questão e apresentou sua proposta de reajuste na semana passada. Por ela, no primeiro semestre de 2016, o professorado terá apenas o reajuste de 4,5%, retroativo a janeiro. Felizmente sua proposta foi
rejeitada pelos professores presentes na assembleia do SINDEDUCAÇÃO, no último
dia 21/04.
Essa proposta não repõe o poder de
compras do salário do educador e sequer se aproxima da inflação do ano de 2015,
que foi de 10,67%, segundo o IBGE.
Estamos no final de abril e o
governador sequer toca nesse assunto e desta forma vem impondo sua política de
arrocho salarial aos educadores e servidores estaduais de modo geral. Como se
isso não bastasse, os milhares de educadores contratados ou em regime de CET
estão há 2 meses trabalhando sem receber os seus salários e muitos já ameaçam
cruzar os braços diante desse flagrante desrespeito do governo que prometeu a
mudança.
A desculpa é a de falta
de recursos, entretanto, os extratos da conta do FUNDEB/ESTADUAL desmontam essa
justificativa governamental, na medida em que, os recursos creditados nesta
conta são muito superiores aos valores depositados no mesmo período de 2015.
Desta forma afirmamos: Não faltam recursos para a garantir o reajuste de 11,36% e o pagamento da remuneração mensal de todos os educadores (efetivos, contratados e em CET), o que falta é vontade política ao governador Flavio Dino para reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais da educação estadual.
Desta forma afirmamos: Não faltam recursos para a garantir o reajuste de 11,36% e o pagamento da remuneração mensal de todos os educadores (efetivos, contratados e em CET), o que falta é vontade política ao governador Flavio Dino para reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais da educação estadual.
Esse atual contexto dos educadores é piorado ainda mais, na medida em que, os mesmos não podem contar com as
diretoria do SINPROESEMMA e do SINDEDUCAÇÃO, pois seus dirigentes trabalham para blindar os governos e sempre agem em defesa de seus interesses particulares.
Como se tudo isso não bastasse, o cenário
de instabilidade política do país complica ainda mais as coisas para o lado dos
educadores e trabalhadores de modo geral. Mais do que nunca um futuro de
incertezas e dificuldades os aguardam logo ali na esquina da história,
portanto, como o tempo já não é nosso aliado, precisamos unir forças e partir
para a ação coletiva de DEFESA dos nossos interesses, pois somente fazendo a
LUTA teremos chance de minimizar os nossos prejuízos.
Diante dessa conjuntura só resta
aos educadores a escolha entre a resignação ou a INDIGNAÇÃO frente aos ataques
dos governos de plantão e a traição frequente das direções sindicais do SINPROESEMMA/SINDEDUCACAO.
A resignação tem um alto preço. A
indignação também, porem, somente através dela devemos e podemos nos organizar
para fazer a resistência aos ataques dos governos e lutar para garantir o pouco
de direitos que ainda nos resta. Chega de esperar por dirigentes sindicais que
se venderam para o governo.
Como já não podemos contar com a
estrutura dos nossos sindicatos, educador/a, seja um agente da RESISTÊNCIA, lidere
a mobilização em sua escola/município e participe juntamente com seus pares da paralisação
estadual/municipal que acontecerá nos dia 28 e 29 de abril.
Vamos juntos protestar e dizer não aos ataques de Flávio e Edivaldo.
Vamos juntos protestar e dizer não aos ataques de Flávio e Edivaldo.
No dia 28/04 faremos um dia de protesto
em frente às sedes dos governos (Palácio dos leões e Prefeitura). Nossa concentração se
dará a partir das 8h da manhã e nela desejamos receber caravanas de educadores
de diversas regionais do estado, assim como os educadores da grande ilha.
A atividade do dia 29 será definida
pelos educadores presentes no ato do dia 28.

Comentários