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28 e 29 de abril tem PARALISAÇÃO na educação

Atenção educador/a!

Companheir@,
está explícito que o governador Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito Edivaldo Holanda Jr (PDT) trabalham em parceria para postergar ao máximo a concessão do reajuste salarial devido aos profissionais da educação e consequentemente seus demais direitos.
O Prefeito Edivaldo rompeu o silêncio sobre essa questão e apresentou sua proposta de reajuste na semana passada. Por ela, no primeiro semestre de 2016, o professorado terá apenas o reajuste de 4,5%, retroativo a janeiro. Felizmente sua proposta foi rejeitada pelos professores presentes na assembleia do SINDEDUCAÇÃO, no último dia 21/04.
Essa proposta não repõe o poder de compras do salário do educador e sequer se aproxima da inflação do ano de 2015, que foi de 10,67%, segundo o IBGE.

Estamos no final de abril e o governador sequer toca nesse assunto e desta forma vem impondo sua política de arrocho salarial aos educadores e servidores estaduais de modo geral. Como se isso não bastasse, os milhares de educadores contratados ou em regime de CET estão há 2 meses trabalhando sem receber os seus salários e muitos já ameaçam cruzar os braços diante desse flagrante desrespeito do governo que prometeu a mudança.
A desculpa é a de falta de recursos, entretanto, os extratos da conta do FUNDEB/ESTADUAL desmontam essa justificativa governamental, na medida em que, os recursos creditados nesta conta são muito superiores aos valores depositados no mesmo período de 2015. 

Desta forma afirmamos: Não faltam recursos para a garantir o reajuste de 11,36% e o pagamento da  remuneração mensal de todos os educadores (efetivos, contratados e em CET), o que falta é vontade política ao governador Flavio Dino para reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais da educação estadual.

Esse atual contexto dos educadores é piorado ainda mais, na medida em que, os mesmos não podem contar com as diretoria do SINPROESEMMA  e do SINDEDUCAÇÃO, pois seus dirigentes trabalham para blindar os governos e sempre agem em defesa de seus interesses particulares.

Como se tudo isso não bastasse, o cenário de instabilidade política do país complica ainda mais as coisas para o lado dos educadores e trabalhadores de modo geral. Mais do que nunca um futuro de incertezas e dificuldades os aguardam logo ali na esquina da história, portanto, como o tempo já não é nosso aliado, precisamos unir forças e partir para a ação coletiva de DEFESA dos nossos interesses, pois somente fazendo a LUTA teremos chance de minimizar os nossos prejuízos.

Diante dessa conjuntura só resta aos educadores a escolha entre a resignação ou a INDIGNAÇÃO frente aos ataques dos governos de plantão e a traição frequente das direções sindicais do SINPROESEMMA/SINDEDUCACAO.

A resignação tem um alto preço. A indignação também, porem, somente através dela devemos e podemos nos organizar para fazer a resistência aos ataques dos governos e lutar para garantir o pouco de direitos que ainda nos resta. Chega de esperar por dirigentes sindicais que se venderam para o governo.
Como já não podemos contar com a estrutura dos nossos sindicatos, educador/a, seja um agente da RESISTÊNCIA, lidere a mobilização em sua escola/município e participe juntamente com seus pares da paralisação estadual/municipal que acontecerá nos dia 28 e 29 de abril. 

Vamos juntos protestar e dizer não aos ataques de Flávio e Edivaldo.

No dia 28/04 faremos um dia de protesto em frente às sedes dos governos (Palácio dos leões e Prefeitura). Nossa concentração se dará a partir das 8h da manhã e nela desejamos receber caravanas de educadores de diversas regionais do estado, assim como os educadores da grande ilha.
A atividade do dia 29 será definida pelos educadores presentes no ato do dia 28.




 

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