Deu no Globo
O Brasil conseguiu melhorar o acesso ao ensino, mas ainda deixa bastante a desejar na sua qualidade, principalmente nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. A conclusão é do relatório De Olho nas Metas, primeiro grande estudo sobre a situação da educação no país, produzido pela sociedade civil. O relatório avaliou o cumprimento de metas traçadas pelo movimento Todos Pela Educação no período de 2005 a 2007.Pelo estudo, o déficit no aprendizado é pior no caso da matemática. Em 2007, a porcentagem de alunos da 4ª série do ensino fundamental acima do nível considerado adequado para esta disciplina foi de apenas 27,9%, ficando abaixo da meta prevista pelo movimento para o ano - 29%. O índice foi ainda menos satisfatório na 8ª série, 14,3%, e no 3º ano do ensino médio, 9,8%.De acordo com o presidente-executivo do Todos pela Educação, Mozart Neves,melhorar a qualidade do ensino é o grande desafio da educação para os próximos anos, principalmemte no ensino médio, que ele classificou como o grande gargalo do sistema:- A qualidade do ensino no Brasil perde fôlego com o passar dos anos, principalmente na matemática. O estudo mostrou que no ensino médio poucos estados conseguiram atingir as metas traçadas pelo Todos pela Educação para a aprendizagem da disciplina. Esse déficit está diretamente relacionado com a falta de professores capacitados. O problema da educação está no topo - nas últimas séries - e não na base.Por outro lado, a notícia boa notícia, segundo ele, é que o Brasil conseguiu melhorar a taxa geral de aprovação, e os índices de conclusão do ensino fundamental para jovens com até 16 anos, e do ensino médio para jovens com até 19 anos. Outro ponto positivo foi a melhora na chamada Taxa de Atendimento. O país possui hoje 90% das crianças e jovens com idade de 4 a 17 anos na escola, 8% abaixo da meta estipulada pelo movimento Todos pela Educação , que é de 98%,. A pespectiva , ele acredita, é que o Brasil consiga universalizar o ensino nos próximos seis anos.O relatório fez um diagnóstico da situação do país a partir de cinco metas, a serem atingidas até setembro de 2022. São elas: toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; Toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos; todo aluno com aprendizado adequado à sua série; todo jovem com Ensino Médio concluído até os 19 anos; e Investimento em educação ampliado e bem gerido.
O Brasil conseguiu melhorar o acesso ao ensino, mas ainda deixa bastante a desejar na sua qualidade, principalmente nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. A conclusão é do relatório De Olho nas Metas, primeiro grande estudo sobre a situação da educação no país, produzido pela sociedade civil. O relatório avaliou o cumprimento de metas traçadas pelo movimento Todos Pela Educação no período de 2005 a 2007.Pelo estudo, o déficit no aprendizado é pior no caso da matemática. Em 2007, a porcentagem de alunos da 4ª série do ensino fundamental acima do nível considerado adequado para esta disciplina foi de apenas 27,9%, ficando abaixo da meta prevista pelo movimento para o ano - 29%. O índice foi ainda menos satisfatório na 8ª série, 14,3%, e no 3º ano do ensino médio, 9,8%.De acordo com o presidente-executivo do Todos pela Educação, Mozart Neves,melhorar a qualidade do ensino é o grande desafio da educação para os próximos anos, principalmemte no ensino médio, que ele classificou como o grande gargalo do sistema:- A qualidade do ensino no Brasil perde fôlego com o passar dos anos, principalmente na matemática. O estudo mostrou que no ensino médio poucos estados conseguiram atingir as metas traçadas pelo Todos pela Educação para a aprendizagem da disciplina. Esse déficit está diretamente relacionado com a falta de professores capacitados. O problema da educação está no topo - nas últimas séries - e não na base.Por outro lado, a notícia boa notícia, segundo ele, é que o Brasil conseguiu melhorar a taxa geral de aprovação, e os índices de conclusão do ensino fundamental para jovens com até 16 anos, e do ensino médio para jovens com até 19 anos. Outro ponto positivo foi a melhora na chamada Taxa de Atendimento. O país possui hoje 90% das crianças e jovens com idade de 4 a 17 anos na escola, 8% abaixo da meta estipulada pelo movimento Todos pela Educação , que é de 98%,. A pespectiva , ele acredita, é que o Brasil consiga universalizar o ensino nos próximos seis anos.O relatório fez um diagnóstico da situação do país a partir de cinco metas, a serem atingidas até setembro de 2022. São elas: toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; Toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos; todo aluno com aprendizado adequado à sua série; todo jovem com Ensino Médio concluído até os 19 anos; e Investimento em educação ampliado e bem gerido.
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