Pular para o conteúdo principal

Agenda de promotores de Justiça da educação é discutida em seminário

Garantia da educação infantil é uma das metas de 2009
O painel “Agenda Mínima do Promotor de Justiça na Educação” foi o foco do seminário “Direito à Educação: Compromisso do Ministério Público”, na manhã de terça-feira, 24, realizado no auditório da Procuradoria Geral de Justiça. Procuradores, promotores de Justiça, educadores e representantes da sociedade civil organizada discutiram as ações, que devem ser priorizadas durante o ano de 2009 pelo MPMA. Compuseram a mesa do painel o promotor de Justiça especializado na defesa da educação Paulo Avelar; a promotora de Justiça Sandra Soares de Pontes, titular da comarca de Vitória do Mearim; o integrante do CAOp da Infância e Juventude Paulo Buzar; e a consultora de comunicação do Unicef, Déborah Martins. O painel foi aberto com a explanação da promotora de Justiça Sandra Soares de Pontes que apresentou os aspectos gerais e específicos da Agenda Mínima, que preveem a leitura da realidade em termos sociais, políticos, econômicos e culturais da comarca; entendimento das principais aspirações educacionais da comarca; análise do processo de atendimento das demandas das escolas; análise das receitas destinadas à educação; manutenção e desenvolvimento do ensino; entre outros assuntos. “Temos três pontos fundamentais a serem incluídos na agenda mínima: os planos e conselhos de educação; a garantia da educação infantil; e o combate à evasão escolar”, afirmou posteriormente a promotora de Justiça, sintetizando as contribuições dos participantes do painel. Para o promotor de Justiça Paulo Avelar existem alguns objetivos a serem cumpridos: a elevação do nível de escolaridade da população; a melhoria da qualidade da educação em todos os níveis; e democratização da gestão do ensino público. Paulo Avelar chamou atenção para a problemática da educação infantil na capital. “O número de escolas de São Luís não atende a demanda”. Sobre a criação da Agenda Mínima para 2009, o integrante do CAOp da Infância e Juventude, Paulo Buzar, explicou: “a idéia da agenda é facilitar o trabalho do promotor, organizando os pontos prioritários da educação a serem cumpridos”. Foram discutidos, ainda, pelos presentes: a melhoria da qualidade do ensino; a garantia do transporte escolar na zona rural; e o acompanhamento da aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica. Também foi levantada a irregularidade do gerenciamento dos recursos da educação pela Secretaria de Estado do Planejamento, o que deveria ser feito pela Secretaria de Estado da Educação. PLANO DE EDUCAÇÃOOs participantes do evento apontaram também como metas a implantação do plano estadual de educação e a realização de concurso público para professores da rede de ensino do Maranhão. Responsabilidades que devem ser cobradas do Governo do Estado. “É preciso que o estado tenha o seu plano de educação e esse é um trabalho para todos nós”, concluiu a promotora de Justiça Sandra Soares de Pontes.
Redação: Coordenação de Comunicação - MPMA

Comentários

Anônimo disse…
Onde está a promotoria no caso do concurso Público e o direito a vaga dos que foram aprovados? Será que as vagas do concurso foram preenchidas? Conheço um caso que a vaga a té hoje não foi preenchida, mas contratos foran feitos as centenas.... Eu conhelo só um caso porque conheço o primeiro e sedundo lugar que não assumiram, logo a vaga seria do próximo, o qual até agora não foi con vocado. E o ministério onde está? Se nem os educadores não são respeitados...

Postagens mais visitadas deste blog

Sinproesemma contrata banca de advogados que está envolvida em polêmica no Ceará

Precatórios do Fundef: entenda a polêmica do pagamento de honorários a advogados Professores que estiveram na ativa na rede pública estadual do Ceará entre agosto de 1998 e dezembro de 2006 têm direito a receber os valores referentes aos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) . Nesta terça-feira, ocorreu o pagamento da segunda parcela . Desde que o pagamento teve início , em fevereiro de 2023, uma questão sobre o tema gera controvérsias: o pagamento dos honorários advocatícios à banca de advogados contratada pelo Sindicato Apeoc, que representa os professores. O precatório é resultado de disputas judiciais movidas pelo Estado do Ceará para corrigir os cálculos e complementar os repasses federais pelo Fundef à educação estadual. Como 60% do valor do fundo tinha de ser destinado à remuneração dos profissionais do magistério, quem estava em atividade é beneficiado. São 50.248 professores que recebem os pagamentos

MRP lança nota de solidariedade aos professores e repudia a atitude do vice governador do Maranhão

  MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA DOS PROFESSORES- MRP   NOTA DE SOLIDARIEDADE E REPÚDIO   O Movimento de Resistência dos Professores - MRP vem a público se solidarizar e manifestar seu irrestrito apoio aos professores que estão sendo processados judicialmente pelo vice governador   e Secretário de Educação do Estado do Maranhão- o senhor Filipe Camarão (PT) por conta de uma charge divulgada durante a greve dos   professores da rede pública em que se questiona   o destino das verbas que deveriam ser utilizadas para o pagamento do piso salarial da categoria. A interposição das ações judiciais interpostas se configuram em um ataque a toda nossa categoria de professores, e em verdade se constituem em censura e ataque a liberdade de expressão-basilares do Estado Democrático de Direito , ao mesmo passo em que   são utilizadas para tentar   criminalizar, intimidar e calar professores através do uso do aparato judicial, o que é inaceitável e não pode ser naturalizado pela sociedade maranh

MP do governo Brandão/Camarão impõe perdas aos professores

Companheiros,  segue abaixo a Medida Provisória nº 405 do Poder Executivo Estadual/MA. A referida MP trata da IMPOSIÇÃO do reajuste parcelado de 11% aos profissionais do magistério estadual (Educação básica pública). Atenção! Lamentavelmente, outra vez, registramos que o governo do Maranhão viola a lei federal nº 11.738/08 e não paga o Piso Nacional do Magistério de R$ 4.420,55/40h, que é devido aos professores em inicio de carreira. Como se isso não bastasse, o governo do Maranhão resolveu burlar o art. 30 da lei estadual nº 9.860/13 (Estatuto do Magistério), na medida em que, nas tabelas que acompanham a referida Medida Provisória encontramos professores de referencias diferentes com o mesmo vencimento. É o caso dos professores nível II, das referências C5 e C6 (o interstício a ser observado é de 4%). No caso do professor nível III, das referencias A1 e A2, o interstício é de 5%. Ao congelar o vencimento nessas referências, o governo impõe vencimentos definidos a menor para todas as