Governo apresenta proposta de recomposição abaixo do reivindicado pela categoria
Por: SINPROESEMMA
Data de Publicação: 16 de setembro de 2009
Hoje, 16 de setembro, é o Dia Nacional de Luta pelo Piso Salarial Nacional. Em virtude desta luta e, para reforçar a Campanha Salarial 2009 dos educadores do Maranhão, o Sinproesemma foi às ruas, junto com educadores e educadoras, pais e mães, alunos e alunas.Ontem a entidade esteve reunida com o Governo do Estado para discutir a pauta de reivindicações da categoria protocolada no dia 11 de maio. Foi a quinta rodada de negociações entre as partes.
O Sinproesemma levou para as duas últimas reuniões a proposta de uma recomposição salarial de emergência, a ser aplicada até a elaboração do PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários) e o estatuto do educador. Pouco se avançou. Inicialmente, os representantes do Governo – secretários César Pires (Educação), Luciano Moreira (Administração) e João Abreu (Casa Civil) – apresentaram proposta de recomposição de 4,1%. Ao final da reunião fizeram uma nova proposta de 6,1% que, somados à antecipação em abril de 5,9% alcança os 12,35%. Nada foi acordado, pois está abaixo do reivindicado pela categoria. Ainda assim, a proposta será apresentada às assembleias da categoria, que decidirão qual atitude a ser tomada.Para a diretoria do Sinproesemma fica o alerta. “Está nas mãos do governo atender às reivindicações dos educadores e evitar prejuízos aos alunos e alunas da rede estadual de educação devido a uma paralisação por tempo indeterminado. O que cobramos é respeito. O que queremos é valorização”, afirmou Júlio Pinheiro, presidente do Sinproesemma.
Essa nota do sinproesemma é no mínimo estranha, estive hoje no ato e não vi se quer um único aluno ou pai de aluno nessa atividade.O que de fato presenciamos foi uma diretoria extremamente autoritária, na medida em que não permitiram que os professores fizessem o uso do microfone, na Deodoro. Além disso, definiram sem nos consultar que teríamos que sair em passeata até o palácio dos Leões. A maioria dos professores se recusou a ir até lá, pois o Palácio está em reforma, então eles seguiram com o carro de som para lá com meia dúzia de professores. A maioria dos professores permaneceu na praça, mesmo sem um carro de som, fizemos uma cotização e alugamos um caixa de som e realizamos o ato ali mesmo em frente à biblioteca.
No destaque em vermelho, chamo a atenção dos nobres colegas para as questões:1) Como eles definiram essa história de reajuste emergencial? Qual o percentual desse reajuste, quem o definiu e como o definiu? Até que o PCCS fique pronto! Que prazo o governo terá para construí-lo?2) Estatuto do educador? Mais uma vez aqui eles evidenciam total desrespeito com a nossa categoria, como tomar essa decisão sem ao menos consultar os profissionais do magistério. Nós somos parte interessada neste processo, portanto, não é correto que fiquemos a margem dele.
Companheiros, nós temos que garantir o reajuste de 19,21% e as nossas progressões e titulações já!Sem isso nós deveremos nos rebelar!
Prof. Antonísio Furtado, militante do MRP e do GT de educação da CONLUTAS.
Por: SINPROESEMMA
Data de Publicação: 16 de setembro de 2009
Hoje, 16 de setembro, é o Dia Nacional de Luta pelo Piso Salarial Nacional. Em virtude desta luta e, para reforçar a Campanha Salarial 2009 dos educadores do Maranhão, o Sinproesemma foi às ruas, junto com educadores e educadoras, pais e mães, alunos e alunas.Ontem a entidade esteve reunida com o Governo do Estado para discutir a pauta de reivindicações da categoria protocolada no dia 11 de maio. Foi a quinta rodada de negociações entre as partes.
O Sinproesemma levou para as duas últimas reuniões a proposta de uma recomposição salarial de emergência, a ser aplicada até a elaboração do PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários) e o estatuto do educador. Pouco se avançou. Inicialmente, os representantes do Governo – secretários César Pires (Educação), Luciano Moreira (Administração) e João Abreu (Casa Civil) – apresentaram proposta de recomposição de 4,1%. Ao final da reunião fizeram uma nova proposta de 6,1% que, somados à antecipação em abril de 5,9% alcança os 12,35%. Nada foi acordado, pois está abaixo do reivindicado pela categoria. Ainda assim, a proposta será apresentada às assembleias da categoria, que decidirão qual atitude a ser tomada.Para a diretoria do Sinproesemma fica o alerta. “Está nas mãos do governo atender às reivindicações dos educadores e evitar prejuízos aos alunos e alunas da rede estadual de educação devido a uma paralisação por tempo indeterminado. O que cobramos é respeito. O que queremos é valorização”, afirmou Júlio Pinheiro, presidente do Sinproesemma.
Essa nota do sinproesemma é no mínimo estranha, estive hoje no ato e não vi se quer um único aluno ou pai de aluno nessa atividade.O que de fato presenciamos foi uma diretoria extremamente autoritária, na medida em que não permitiram que os professores fizessem o uso do microfone, na Deodoro. Além disso, definiram sem nos consultar que teríamos que sair em passeata até o palácio dos Leões. A maioria dos professores se recusou a ir até lá, pois o Palácio está em reforma, então eles seguiram com o carro de som para lá com meia dúzia de professores. A maioria dos professores permaneceu na praça, mesmo sem um carro de som, fizemos uma cotização e alugamos um caixa de som e realizamos o ato ali mesmo em frente à biblioteca.
No destaque em vermelho, chamo a atenção dos nobres colegas para as questões:1) Como eles definiram essa história de reajuste emergencial? Qual o percentual desse reajuste, quem o definiu e como o definiu? Até que o PCCS fique pronto! Que prazo o governo terá para construí-lo?2) Estatuto do educador? Mais uma vez aqui eles evidenciam total desrespeito com a nossa categoria, como tomar essa decisão sem ao menos consultar os profissionais do magistério. Nós somos parte interessada neste processo, portanto, não é correto que fiquemos a margem dele.
Companheiros, nós temos que garantir o reajuste de 19,21% e as nossas progressões e titulações já!Sem isso nós deveremos nos rebelar!
Prof. Antonísio Furtado, militante do MRP e do GT de educação da CONLUTAS.
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