Pular para o conteúdo principal

Pesquisa: Brasil longe das metas de educação.

Em 22 das 27 capitais brasileiras, incluindo Brasília, os alunos de Escolas públicas não atingiram as metas de aprendizagem de língua portuguesa na 4ª série do ensino fundamental. Os dados são de 2007 e foram divulgados ontem pelo Movimento Todos pela Educação, organização não-governamental que reúne empresários, gestores e entidades educacionais.
O presidente-executivo do Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos, considerou os resultados preocupantes. Ele disse que as metas para cada cidade levam em conta o desempenho de 2005 e vão até 2022. “Estas primeiras metas são bastante modestas. Mesmo assim, no caso da 4ª série em português, só foram alcançadas por cinco capitais”, disse Mozart.
Ele afirmou estar chocado com a realidade de Macapá, lamentando que o Norte e o Nordeste, de modo geral, tenham médias mais baixas do que o resto do país. “É um pouco a cara do Brasil. Existem vários Brasis e isso se reflete na Educação”, afirmou.
O Todos pela Educação analisou os resultados da Prova Brasil, teste de leitura e matemática aplicado pelo Ministério da Educação na rede pública urbana, em Escolas com turmas de pelo menos 20 alunos.
MARANHÃO
Em seu primeiro relatório, o “De Olho nas Metas” aponta que, em São Luís, entre 2005 e 2007, o percentual de alunos da 4ª série do Ensino Fundamental com conhecimentos de Matemática adequados à série passou de 8,15% para 13,75%, o resultado supera a meta prevista para 2007, que era de 9,74%. Em Língua Portuguesa o percentual passou de 21,31% para 22,14%, fazendo com que a capital do Maranhão não alcançasse a meta esperada, que era de 23,59%.
Na 8ª série do Ensino Fundamental a situação se inverte. A cidade não atinge o patamar esperado em Matemática, o percentual de alunos com conhecimentos adequados à sua série passou de 6,23% para 6,56%, enquanto a expectativa era aumentar para 6,95%. Em contrapartida, em Língua Portuguesa a meta de 11,91% foi superada, passando de 10,97% para 16,23%.
Fonte: Todos pela Educação

Comentários

Marcelino disse…
O Governo do Estado, em parceria com uma empresa privada, IQE(Instituto de Qualidade na Educação),está relocando 20 professores do ensino médio (10 de matemática e 10 de português -entre os quais me incluo)para acompanhar o trabalho dos professores do 1º ciclo(1ª a 4ª série do fundamental), a intenção em princípio é reverter esse quadro lastimável em nosso ensino.
se essa ação não incluir além do acompanhamento dos professores, uma formação continuada eficiente, acreditamos que muito pouco será modificado nessa nossa triste realidade.
Marcelino disse…
Os coordenadores do IQE acreditam que esse acompanhamento sistemático É um tipo de formação continuada, na medida em q acontecerá c o professor sem q este se ausente de suas funções de regência de classe. Eu, particularmente, só poderei emitir juízos mais completos qdo se iniciarem as atividades verdadeiramente.

Postagens mais visitadas deste blog

Sinproesemma contrata banca de advogados que está envolvida em polêmica no Ceará

Precatórios do Fundef: entenda a polêmica do pagamento de honorários a advogados Professores que estiveram na ativa na rede pública estadual do Ceará entre agosto de 1998 e dezembro de 2006 têm direito a receber os valores referentes aos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) . Nesta terça-feira, ocorreu o pagamento da segunda parcela . Desde que o pagamento teve início , em fevereiro de 2023, uma questão sobre o tema gera controvérsias: o pagamento dos honorários advocatícios à banca de advogados contratada pelo Sindicato Apeoc, que representa os professores. O precatório é resultado de disputas judiciais movidas pelo Estado do Ceará para corrigir os cálculos e complementar os repasses federais pelo Fundef à educação estadual. Como 60% do valor do fundo tinha de ser destinado à remuneração dos profissionais do magistério, quem estava em atividade é beneficiado. São 50.248 professores que recebem os pagamentos

MRP lança nota de solidariedade aos professores e repudia a atitude do vice governador do Maranhão

  MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA DOS PROFESSORES- MRP   NOTA DE SOLIDARIEDADE E REPÚDIO   O Movimento de Resistência dos Professores - MRP vem a público se solidarizar e manifestar seu irrestrito apoio aos professores que estão sendo processados judicialmente pelo vice governador   e Secretário de Educação do Estado do Maranhão- o senhor Filipe Camarão (PT) por conta de uma charge divulgada durante a greve dos   professores da rede pública em que se questiona   o destino das verbas que deveriam ser utilizadas para o pagamento do piso salarial da categoria. A interposição das ações judiciais interpostas se configuram em um ataque a toda nossa categoria de professores, e em verdade se constituem em censura e ataque a liberdade de expressão-basilares do Estado Democrático de Direito , ao mesmo passo em que   são utilizadas para tentar   criminalizar, intimidar e calar professores através do uso do aparato judicial, o que é inaceitável e não pode ser naturalizado pela sociedade maranh

MP do governo Brandão/Camarão impõe perdas aos professores

Companheiros,  segue abaixo a Medida Provisória nº 405 do Poder Executivo Estadual/MA. A referida MP trata da IMPOSIÇÃO do reajuste parcelado de 11% aos profissionais do magistério estadual (Educação básica pública). Atenção! Lamentavelmente, outra vez, registramos que o governo do Maranhão viola a lei federal nº 11.738/08 e não paga o Piso Nacional do Magistério de R$ 4.420,55/40h, que é devido aos professores em inicio de carreira. Como se isso não bastasse, o governo do Maranhão resolveu burlar o art. 30 da lei estadual nº 9.860/13 (Estatuto do Magistério), na medida em que, nas tabelas que acompanham a referida Medida Provisória encontramos professores de referencias diferentes com o mesmo vencimento. É o caso dos professores nível II, das referências C5 e C6 (o interstício a ser observado é de 4%). No caso do professor nível III, das referencias A1 e A2, o interstício é de 5%. Ao congelar o vencimento nessas referências, o governo impõe vencimentos definidos a menor para todas as