Professor (a) e demais profissionais do magistério, só agora em maio a diretoria do Sinproesemma iniciou as negociações em torno da nossa campanha salarial com o Governo do Estado, dentre os vários pontos de pauta, destacaremos aquele que “mexe” mais com a categoria, a tabela salarial. Ela já enviou ao Governo uma proposta de tabela salarial para ser analisada e também a distribuíram para a categoria. Num primeiro momento somos seduzidos com os valores que lá estão, resta-nos esperar e ver se o Governo acatará essa proposta. De certo, também sabemos que o Governo sabe que qualquer reajuste para esta tão maltratada massa de trabalhadores será festejada pela grande maioria, incluindo aí toda a diretoria do sindicato, que certamente venderá este acontecimento como um grande conquista da nova gestão. No entanto, professor(a), é necessário analisarmos com atenção todo o processo de concepção dessa tabela. A diretoria do sindicato vem cometendo erros graves, o que de certo se reverterá em perdas para todos nós, vejamos:
1. Não foi feita nenhuma análise dos orçamentos: geral do estado e da educação para 2009; (portanto, não se identificou uma margem real para reajustes).
2. Não analisaram o volume de recursos do FUNDEB aplicado em 2008 exclusivamente na remuneração dos profissionais do magistério da rede estadual; (Esse percentual pode ser maior!)
3. Não levantaram o número de profissionais do magistério na rede estadual; (essa informação é vital para evitarmos o desvio dos recursos do fundo)
4. Não se levantou as nossas perdas salariais dos últimos anos; (Será que não tivemos perdas? Elas não devem pautar essa discussão?)
5. E o mais grave, eles não travaram discussão alguma com a base em nenhuma localidade do estado, nesse sentido.
6. Na assembléia realizada em São Luis dia 25 de abril, os valores da tabela por eles apresentada, foram rejeitados. Aprovaram-se outros valores e a expansão da GAM de 130% para todas as classes, defendidos pelo MRP/GT de educação da CONLUTAS. Infelizmente a diretoria do sindicato numa demonstração de desrespeito, resolveu desconsiderar parcialmente o resultado da assembléia na capital, mantendo os valores da tabela rejeitada.
Está explícito que falta muita responsabilidade à diretoria do nosso sindicato. Como se pode discutir uma tabela salarial, da maior categoria de servidores públicos estadual, sem levar em conta esses importantes elementos. Outra questão não menos importante é o fato de todos nós sabermos que em negociação trabalhista, quando se pleiteia “o pouco” se recebe “o mínimo” e isso é a mais explícita defesa da socialização da miséria. Nós, nesse momento deveríamos estar com todos esses números em mãos para aí sim, de forma muito consciente pleitearmos valores pagáveis, não dando margem ao velho discurso da falta de recursos do estado ou ao limite da lei de responsabilidade fiscal.
Lamentavelmente, poderemos garantir o mínimo, na medida em que o debate está pautado a partir dessa tabela idealizada pela direção do Sinproesemma, que a construiu sem a luz dos números oficiais tão importantes nesse processo. Esperamos que essa tabela não sirva apenas para acalmar os ânimos da categoria, pois no inicio de 2007 eles lançaram na base uma tabela que se quer foi discutida com o governo e que só serviu a este fim.
Prof. Antonísio Furtado (militante do MRP e do GT de educação da CONLUTAS)
e-mail: allfurtado@yahoo.com.br
1. Não foi feita nenhuma análise dos orçamentos: geral do estado e da educação para 2009; (portanto, não se identificou uma margem real para reajustes).
2. Não analisaram o volume de recursos do FUNDEB aplicado em 2008 exclusivamente na remuneração dos profissionais do magistério da rede estadual; (Esse percentual pode ser maior!)
3. Não levantaram o número de profissionais do magistério na rede estadual; (essa informação é vital para evitarmos o desvio dos recursos do fundo)
4. Não se levantou as nossas perdas salariais dos últimos anos; (Será que não tivemos perdas? Elas não devem pautar essa discussão?)
5. E o mais grave, eles não travaram discussão alguma com a base em nenhuma localidade do estado, nesse sentido.
6. Na assembléia realizada em São Luis dia 25 de abril, os valores da tabela por eles apresentada, foram rejeitados. Aprovaram-se outros valores e a expansão da GAM de 130% para todas as classes, defendidos pelo MRP/GT de educação da CONLUTAS. Infelizmente a diretoria do sindicato numa demonstração de desrespeito, resolveu desconsiderar parcialmente o resultado da assembléia na capital, mantendo os valores da tabela rejeitada.
Está explícito que falta muita responsabilidade à diretoria do nosso sindicato. Como se pode discutir uma tabela salarial, da maior categoria de servidores públicos estadual, sem levar em conta esses importantes elementos. Outra questão não menos importante é o fato de todos nós sabermos que em negociação trabalhista, quando se pleiteia “o pouco” se recebe “o mínimo” e isso é a mais explícita defesa da socialização da miséria. Nós, nesse momento deveríamos estar com todos esses números em mãos para aí sim, de forma muito consciente pleitearmos valores pagáveis, não dando margem ao velho discurso da falta de recursos do estado ou ao limite da lei de responsabilidade fiscal.
Lamentavelmente, poderemos garantir o mínimo, na medida em que o debate está pautado a partir dessa tabela idealizada pela direção do Sinproesemma, que a construiu sem a luz dos números oficiais tão importantes nesse processo. Esperamos que essa tabela não sirva apenas para acalmar os ânimos da categoria, pois no inicio de 2007 eles lançaram na base uma tabela que se quer foi discutida com o governo e que só serviu a este fim.
Prof. Antonísio Furtado (militante do MRP e do GT de educação da CONLUTAS)
e-mail: allfurtado@yahoo.com.br
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