César Pires trabalha para corrigir falhas na educação
O secretário de Educação, César Pires, lamentou ontem, em entrevista ao programa Ponto Final, na ràdio Mirante AM, que 92% dos estudantes maranhenses da rede estadual de ensino não tenham alcançado a média mínima de 45 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2008 e, por isso, ficam impossibilitados de ter acesso às bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni), instituído pelo Governo Federal. “O Estado condenou gerações a ficar fora da universidade, porque a gestão anterior da Seduc (Secretaria de Estado da Educação) deu as costas para as escolas, enquanto vendia a ilusão de que oferecia um ensino público de qualidade”, enfatizou o secretário.
Ele listou uma série de fatores que contribuíram para que a maioria dos alunos da rede estadual tenha obtido notas baixas no Enem, e destacou que enquanto não houver o comprometimento de professores, supervisores e gestores escolares não será possível mudar essa realidade. “Os estudantes precisam ser motivados para obter o conhecimento”, acrescentou ele, informando que está visitando as escolas para verificar as condições físicas e pedagógicas das unidades de ensino.
César Pires disse que é fundamental resolver questões básicas – como a falta de professores em sala de aula, o preenchimento dos diários de classe e a inexistência de planos pedagógicos nas escolas – para obter avanços na educação pública. “O foco da nossa gestão é a escola, visando o fortalecimento do elo entre professor e aluno. A falência do ensino está no repasse do conhecimento, na gestão escolar e na falta de compreensão de que o desenvolvimento humano só acontece através da educação. Só quem vivenciou a escola – e como professor eu tive essa experiência – entende esse processo”, resumiu.
O fato de que 72% dos diretores de escola da rede estadual estão inadimplentes com a prestação de contas dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), repassados pelo Ministério da Educação (MEC), também foi citado pelo secretário como um dado preocupante. “Estamos promovendo a capacitação desses gestores para um novo modelo de gestão pautado na competência, na responsabilidade e na busca por resultados”, disse ele.
Sobre a estrutura física da rede estadual de ensino, César Pires informou que a contratação da maioria das obras iniciadas na gestão anterior não tem base legal e está sendo reavaliada. “Estamos fazendo um levantamento técnico dos serviços para submeter esses contratos à Procuradoria Geral do Estado e ao Ministério Público, porque não podemos dar continuidade a atos irresponsáveis da gestão anterior. Até hoje não conseguimos localizar, por exemplo, as 160 novas escolas que eles divulgaram ter construído. O que encontramos foram anexos, obras inacabadas e salas emprestadas pelas prefeituras nos municípios”, ressalvou.
O secretário concluiu dizendo que a Seduc fará, em setembro deste ano, um processo de seleção meritório para contratação de professores temporários para o ano letivo de 2009, com provas aos moldes do Enem: “Estamos trabalhando para corrigir as falhas e garantir que os alunos da rede estadual tenham, de fato, uma educação de qualidade”.
Fonte: Seduc
O secretário de Educação, César Pires, lamentou ontem, em entrevista ao programa Ponto Final, na ràdio Mirante AM, que 92% dos estudantes maranhenses da rede estadual de ensino não tenham alcançado a média mínima de 45 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2008 e, por isso, ficam impossibilitados de ter acesso às bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni), instituído pelo Governo Federal. “O Estado condenou gerações a ficar fora da universidade, porque a gestão anterior da Seduc (Secretaria de Estado da Educação) deu as costas para as escolas, enquanto vendia a ilusão de que oferecia um ensino público de qualidade”, enfatizou o secretário.
Ele listou uma série de fatores que contribuíram para que a maioria dos alunos da rede estadual tenha obtido notas baixas no Enem, e destacou que enquanto não houver o comprometimento de professores, supervisores e gestores escolares não será possível mudar essa realidade. “Os estudantes precisam ser motivados para obter o conhecimento”, acrescentou ele, informando que está visitando as escolas para verificar as condições físicas e pedagógicas das unidades de ensino.
César Pires disse que é fundamental resolver questões básicas – como a falta de professores em sala de aula, o preenchimento dos diários de classe e a inexistência de planos pedagógicos nas escolas – para obter avanços na educação pública. “O foco da nossa gestão é a escola, visando o fortalecimento do elo entre professor e aluno. A falência do ensino está no repasse do conhecimento, na gestão escolar e na falta de compreensão de que o desenvolvimento humano só acontece através da educação. Só quem vivenciou a escola – e como professor eu tive essa experiência – entende esse processo”, resumiu.
O fato de que 72% dos diretores de escola da rede estadual estão inadimplentes com a prestação de contas dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), repassados pelo Ministério da Educação (MEC), também foi citado pelo secretário como um dado preocupante. “Estamos promovendo a capacitação desses gestores para um novo modelo de gestão pautado na competência, na responsabilidade e na busca por resultados”, disse ele.
Sobre a estrutura física da rede estadual de ensino, César Pires informou que a contratação da maioria das obras iniciadas na gestão anterior não tem base legal e está sendo reavaliada. “Estamos fazendo um levantamento técnico dos serviços para submeter esses contratos à Procuradoria Geral do Estado e ao Ministério Público, porque não podemos dar continuidade a atos irresponsáveis da gestão anterior. Até hoje não conseguimos localizar, por exemplo, as 160 novas escolas que eles divulgaram ter construído. O que encontramos foram anexos, obras inacabadas e salas emprestadas pelas prefeituras nos municípios”, ressalvou.
O secretário concluiu dizendo que a Seduc fará, em setembro deste ano, um processo de seleção meritório para contratação de professores temporários para o ano letivo de 2009, com provas aos moldes do Enem: “Estamos trabalhando para corrigir as falhas e garantir que os alunos da rede estadual tenham, de fato, uma educação de qualidade”.
Fonte: Seduc
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