Companheir@s, iniciamos nossa greve dia 19/05 em função do descaso do prefeito João Castelo em relação a nossos direitos. Desde então, sofremos ataques semanalmente, que só objetivam pôr fim ao nosso movimento paredista. O governo age em três frentes: Primeiro afirmaram que a nossa greve tinha cunho político-partidário; logo após provocaram a judicialização do conflito, buscando desta forma impor multa diária ao sindicato e o corte de ponto dos educadores, sendo negado este último pedido; agora eles optaram por tentar manipular nossa categoria e, para tanto, fizeram e fazem de tudo: notas na mídia alardeando o corte do ponto (não autorizado judicialmente); reuniões isoladas nas unidades escolares, onde diretores induzidos pela SEMED, estão coagindo os educadores a assinarem um documento, comprometendo-se a retornarem às suas atividades laborais e a pagarem os dias parados imediatamente.Isso é crime, configurado como assédio moral, com pena prevista em lei para quem o comete. Nesse sentido, alertamos! Educador/a, não assine nenhum documento, em suas escolas, que objetive acabar com a nossa greve.
Tudo isso é inaceitável e não devemos nos deixar levar por essas ações. Acordo que põe fim a um movimento grevista, é o acordo coletivo fechado em nome de toda a categoria, após o entendimento entre os trabalhadores e o patrão (governo). Greve só acaba quando os trabalhadores, reunidos em assembléia convocada especificamente para tal fim, analisam a proposta encaminhada pelo governo e decidem acatá-la ou rejeitá-la.
A pressão sobre o executivo e o legislativo começa a ser realizada por outros segmentos da sociedade civil organizada. Os pais e alunos já perceberam que não vamos recuar diante das ameaças do Prefeito e, portanto, dentro em breve veremos manifestações de apoio a nossa luta por parte desses segmentos.
Sendo assim Educador/a, nossa melhor opção é permanecer na luta até garantirmos nossos direitos. Somente com muita persistência, união e determinação é que faremos o prefeito entender que os 112 mil alunos da rede municipal de ensino só voltarão a estudar se ele se dispuser a negociar, caso contrário, continuaremos em greve. Recuar agora é um equívoco e significa abrir mão dos nossos direitos. Esta escolha tem um preço altíssimo, de imediato potencializará nossas perdas salariais e permitirá que o governo municipal continue com a sua política sistemática de negação dos nossos direitos, na medida em que, não ofereceremos mais resistência, por não acreditarmos mais em nossa capacidade de luta e isso sem dúvida, será nosso maior prejuízo.
“Nada a temer senão o fugir da luta/ Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura/ Fugir às armadilhas da mata escura...” (Milton Nascimento)
Prof. Antonísio Furtado (membro do comando de greve)
Tudo isso é inaceitável e não devemos nos deixar levar por essas ações. Acordo que põe fim a um movimento grevista, é o acordo coletivo fechado em nome de toda a categoria, após o entendimento entre os trabalhadores e o patrão (governo). Greve só acaba quando os trabalhadores, reunidos em assembléia convocada especificamente para tal fim, analisam a proposta encaminhada pelo governo e decidem acatá-la ou rejeitá-la.
A pressão sobre o executivo e o legislativo começa a ser realizada por outros segmentos da sociedade civil organizada. Os pais e alunos já perceberam que não vamos recuar diante das ameaças do Prefeito e, portanto, dentro em breve veremos manifestações de apoio a nossa luta por parte desses segmentos.
Sendo assim Educador/a, nossa melhor opção é permanecer na luta até garantirmos nossos direitos. Somente com muita persistência, união e determinação é que faremos o prefeito entender que os 112 mil alunos da rede municipal de ensino só voltarão a estudar se ele se dispuser a negociar, caso contrário, continuaremos em greve. Recuar agora é um equívoco e significa abrir mão dos nossos direitos. Esta escolha tem um preço altíssimo, de imediato potencializará nossas perdas salariais e permitirá que o governo municipal continue com a sua política sistemática de negação dos nossos direitos, na medida em que, não ofereceremos mais resistência, por não acreditarmos mais em nossa capacidade de luta e isso sem dúvida, será nosso maior prejuízo.
“Nada a temer senão o fugir da luta/ Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura/ Fugir às armadilhas da mata escura...” (Milton Nascimento)
Prof. Antonísio Furtado (membro do comando de greve)
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