Pular para o conteúdo principal

SEM ACORDO! A Greve Continua!

Há dois meses em greve, os professores públicos do município de São Luís, têm mostrado, e muito bem, como viver a realidade de uma greve:

Passeatas, panfletagens, reuniões da categoria de avaliação e planejamento das ações fazem desta greve, uma das mais longas e fortes que está categoria já enfrentou.



Panfletagem nas feiras


As faixas, camisas e cartazes têm passado o recado à população e ao Prefeito João Castelo:



INFORMAÇÃO É PODER
E os professores municipais estão muito bem informados de seus direitos e não abrem mão deles.



Não existem férias para estes bravos professores e eles lutam contra a TIRANIA do governo municipal com a força e coragem de mais de 6 mil profissionais.

Depois de divulgarem muita mentira pelos meios de comunicação, o governo municipal finalmente voltou à mesa de negociação e nesta quinta feira, 17/07, durante 5 horas, os membros do comando de greve (Maria Lindalva batista, Lindalva Lopes, Sérgio Ribeiro, Leonel Torres e Antonísio Furtado) debateram com a administração municipal (estavam representados a procuradoria geral do Município, SEGOV, SEPLAN, SEMAD e um técnico da SEMED. A secretária Suely Tonial não se fez presente).




INFELIZMENTE não se chegou a nenhum acordo, pelo simples fato da ala governista presente na reunião não ceder na questão do reajuste e jogar para novembro as respostas para os outros pontos da pauta (15 no total).

Ao contrário do que se esperava, o governo apenas fez ameaças aos trabalhadores da educação.
Contudo, o comando de greve, falou com a força de 6 mil professores que estão em greve e assim permancerão enquanto a Prefeitura de São Luís não tratar com seriedade e respeito os pleitos dos professores.





Centenas de professores reunidos hoje, no Sindicato dos bancários, ouviram o relato da reunião e ficaram indignados com a forma que a prefeitura tratou as questões que afetam diretamente suas vidas e está marcado:

Segunda feira, 19/07

Reunião do comando de Greve pela manhã- Sindeducação

Tarde 15:00H

Apresentação de um estudo sobre o FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO EM SÃO LUÍS para toda a categoria - SINDEDUCAÇÃO 

Terça feira, 20/07 

Passagem pelas rádios da capital para entrevistas.

TARDE, 15:30H,

Concentração em frente à SEMAD (Reviver)
local da reunião com a prefeitura

 
 
PROFESSOR(A)
Sua presença fará a diferença!

Comentários

Anônimo disse…
Gostaria de comentar que os professores contratados, até hoje ainda não foram pagos!!
Disseram que iam pagar dia 20.07, mas cancelaram e vão marcar nova data, sabe-se lá quando!!

Postagens mais visitadas deste blog

Sinproesemma contrata banca de advogados que está envolvida em polêmica no Ceará

Precatórios do Fundef: entenda a polêmica do pagamento de honorários a advogados Professores que estiveram na ativa na rede pública estadual do Ceará entre agosto de 1998 e dezembro de 2006 têm direito a receber os valores referentes aos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) . Nesta terça-feira, ocorreu o pagamento da segunda parcela . Desde que o pagamento teve início , em fevereiro de 2023, uma questão sobre o tema gera controvérsias: o pagamento dos honorários advocatícios à banca de advogados contratada pelo Sindicato Apeoc, que representa os professores. O precatório é resultado de disputas judiciais movidas pelo Estado do Ceará para corrigir os cálculos e complementar os repasses federais pelo Fundef à educação estadual. Como 60% do valor do fundo tinha de ser destinado à remuneração dos profissionais do magistério, quem estava em atividade é beneficiado. São 50.248 professores que recebem os pagamentos

MRP lança nota de solidariedade aos professores e repudia a atitude do vice governador do Maranhão

  MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA DOS PROFESSORES- MRP   NOTA DE SOLIDARIEDADE E REPÚDIO   O Movimento de Resistência dos Professores - MRP vem a público se solidarizar e manifestar seu irrestrito apoio aos professores que estão sendo processados judicialmente pelo vice governador   e Secretário de Educação do Estado do Maranhão- o senhor Filipe Camarão (PT) por conta de uma charge divulgada durante a greve dos   professores da rede pública em que se questiona   o destino das verbas que deveriam ser utilizadas para o pagamento do piso salarial da categoria. A interposição das ações judiciais interpostas se configuram em um ataque a toda nossa categoria de professores, e em verdade se constituem em censura e ataque a liberdade de expressão-basilares do Estado Democrático de Direito , ao mesmo passo em que   são utilizadas para tentar   criminalizar, intimidar e calar professores através do uso do aparato judicial, o que é inaceitável e não pode ser naturalizado pela sociedade maranh

MP do governo Brandão/Camarão impõe perdas aos professores

Companheiros,  segue abaixo a Medida Provisória nº 405 do Poder Executivo Estadual/MA. A referida MP trata da IMPOSIÇÃO do reajuste parcelado de 11% aos profissionais do magistério estadual (Educação básica pública). Atenção! Lamentavelmente, outra vez, registramos que o governo do Maranhão viola a lei federal nº 11.738/08 e não paga o Piso Nacional do Magistério de R$ 4.420,55/40h, que é devido aos professores em inicio de carreira. Como se isso não bastasse, o governo do Maranhão resolveu burlar o art. 30 da lei estadual nº 9.860/13 (Estatuto do Magistério), na medida em que, nas tabelas que acompanham a referida Medida Provisória encontramos professores de referencias diferentes com o mesmo vencimento. É o caso dos professores nível II, das referências C5 e C6 (o interstício a ser observado é de 4%). No caso do professor nível III, das referencias A1 e A2, o interstício é de 5%. Ao congelar o vencimento nessas referências, o governo impõe vencimentos definidos a menor para todas as