TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO PAGAM CARO POR NEGOCIAÇÃO DO SINPROESEMMA COM O GOVERNO
Os trabalhadores da educação pública do Maranhão, mais uma vez estão pagando um preço alto pela falta de compromisso da direção do Sinproesemma com os verdadeiros interesses da categoria.
No final de 2009, a diretoria do sindicato, por motivações políticas e eleitoreiras, resolveu fechar um acordo com o atual governo, apoiando o descumprimento da Lei do Piso que estabelecia um reajuste de 19,21% para os educadores e desrespeitando a decisão da Assembléia Regional de São Luís que democraticamente definiu, naquele momento, por rejeitar o pretenso acordo e iniciar o movimento grevista até o cumprimento da Lei. Na ocasião, os trabalhadores da educação paralisaram suas atividades durante 15 dias, promovendo grandes mobilizações de rua. No entanto, pressionados com corte de pontos, ameaças de demissões e sem contar com o apoio da direção do sindicato que, mais uma vez abandonou a categoria, os valorosos professores deliberaram pela volta às salas de aulas, na certeza de terem feito um bom combate, sendo aclamados por suas consciências. Esse acordo da direção do sindicato com a governadora legitimou o governo a continuar descumprindo a Lei do Piso e não repassar para os salários dos educadores o reajuste que anualmente têm direito.
No início de 2010, depois de termos iniciado alguns movimentos de reivindicação pela aprovação de um novo Estatuto pelo cumprimento da Lei do Piso, a direção do sindicato, sem consultar a categoria, resolveu suspender as mobilizações e novamente fechar um acordo com o governo. Este por sua vez, para presentear a passividade e o imobilismo do maior sindicato do Maranhão, resolveu nomear o vice-presidente do Sinproesemma, Fernando Silva, para o cargo de Secretário Adjunto de Educação. E nesse balcão de negócios, existente entre a direção do Sinproesemma e o atual governo, quem pagou o preço mais alto foram os trabalhadores da educação, que tiveram seus direitos violados e seus salários sofreram uma profunda desvalorização.
Na última assembléia (julho/10) a direção do sindicato apresentou uma proposta de reformulação do Estatuto que, em muitos dos seus artigos promove sérias perdas para a nossa categoria. Durante a assembléia alguns professores tentaram se posicionar contrários a aprovação de um documento que não tinha sido fruto de uma discussão coletiva. No entanto, o presidente do Sinproesemma com a ajuda da assessoria jurídica, pressionando a categoria, argumentou que a proposta apresentada era a única possível e que a sua aprovação teria como conseqüência um reajuste salarial de 15,94% para o mês de agosto. Essas inverdades maledicentes foram materializadas na apresentação de uma tabela distribuída durante a assembléia, fazendo com que a maioria dos professores presentes votasse pela aprovação de uma proposta de Estatuto que se quer a conheciam.
NOSSA LUTA É PRA TER COMPROMISSO DE CLASSE. NÃO PODE SER INSTRUMENTO ELEITOREIRO
Com a proximidade das eleições para o governo do estado e para deputado, observamos que o que vem pautando a agenda das ações propostas pela diretoria do SINPROESEMMA, infelizmente não são os interesses da nossa categoria, mas sim aqueles determinados pela atual conjuntura política eleitoral. Depois de passar praticamente dois anos promovendo uma série de negociações com o atual governo, que não trouxeram nenhum ganho para a categoria, a direção do Sinproesemma, através de nota oficial, agora, acusa o governo de tomar uma decisão unilateral de “ameaça a carreira” dos profissionais da educação pública estadual e que tal decisão poderá ter com conseqüência o início de um movimento paredista.
Portanto, professores, devemos ter clareza que os motivos para iniciarmos o movimento paredista existem desde o início de 2009 e que naquele momento, por conveniências políticas, a direção do Sinproesemma postou-se como a principal aliada desse governo. Assim sendo, uma greve nesse momento só tem sentido político e social se for para fazer um enfretamento verdadeiro às violações que temos sofrido ao longo dos anos. Sabemos que esses não são os pontos que, atualmente, motivam a direção do Sinproesemma a defender o movimento grevista, mais entendemos que não podemos ficar de braços cruzados perante tantos desrespeitos e falta de compromisso desse governo. Por outro lado, não temos ilusões, que a intenção da direção do sindicato neste momento é criar fatos eleitorais para potencializar seus candidatos e para não sermos novamente abandonados, temos que estar juntos, construindo uma só frente de luta que se coloque acima de qualquer interesse político-eleitoreiro, que por ventura esteja presente no curso dessa luta.
COMPAREÇAMOS TODOS NA ASSEMBLEIA, 2ª FEIRA AS 15H, NA FETIEMA.
Só a luta garante conquistas!
Os trabalhadores da educação pública do Maranhão, mais uma vez estão pagando um preço alto pela falta de compromisso da direção do Sinproesemma com os verdadeiros interesses da categoria.
No final de 2009, a diretoria do sindicato, por motivações políticas e eleitoreiras, resolveu fechar um acordo com o atual governo, apoiando o descumprimento da Lei do Piso que estabelecia um reajuste de 19,21% para os educadores e desrespeitando a decisão da Assembléia Regional de São Luís que democraticamente definiu, naquele momento, por rejeitar o pretenso acordo e iniciar o movimento grevista até o cumprimento da Lei. Na ocasião, os trabalhadores da educação paralisaram suas atividades durante 15 dias, promovendo grandes mobilizações de rua. No entanto, pressionados com corte de pontos, ameaças de demissões e sem contar com o apoio da direção do sindicato que, mais uma vez abandonou a categoria, os valorosos professores deliberaram pela volta às salas de aulas, na certeza de terem feito um bom combate, sendo aclamados por suas consciências. Esse acordo da direção do sindicato com a governadora legitimou o governo a continuar descumprindo a Lei do Piso e não repassar para os salários dos educadores o reajuste que anualmente têm direito.
No início de 2010, depois de termos iniciado alguns movimentos de reivindicação pela aprovação de um novo Estatuto pelo cumprimento da Lei do Piso, a direção do sindicato, sem consultar a categoria, resolveu suspender as mobilizações e novamente fechar um acordo com o governo. Este por sua vez, para presentear a passividade e o imobilismo do maior sindicato do Maranhão, resolveu nomear o vice-presidente do Sinproesemma, Fernando Silva, para o cargo de Secretário Adjunto de Educação. E nesse balcão de negócios, existente entre a direção do Sinproesemma e o atual governo, quem pagou o preço mais alto foram os trabalhadores da educação, que tiveram seus direitos violados e seus salários sofreram uma profunda desvalorização.
Na última assembléia (julho/10) a direção do sindicato apresentou uma proposta de reformulação do Estatuto que, em muitos dos seus artigos promove sérias perdas para a nossa categoria. Durante a assembléia alguns professores tentaram se posicionar contrários a aprovação de um documento que não tinha sido fruto de uma discussão coletiva. No entanto, o presidente do Sinproesemma com a ajuda da assessoria jurídica, pressionando a categoria, argumentou que a proposta apresentada era a única possível e que a sua aprovação teria como conseqüência um reajuste salarial de 15,94% para o mês de agosto. Essas inverdades maledicentes foram materializadas na apresentação de uma tabela distribuída durante a assembléia, fazendo com que a maioria dos professores presentes votasse pela aprovação de uma proposta de Estatuto que se quer a conheciam.
NOSSA LUTA É PRA TER COMPROMISSO DE CLASSE. NÃO PODE SER INSTRUMENTO ELEITOREIRO
Com a proximidade das eleições para o governo do estado e para deputado, observamos que o que vem pautando a agenda das ações propostas pela diretoria do SINPROESEMMA, infelizmente não são os interesses da nossa categoria, mas sim aqueles determinados pela atual conjuntura política eleitoral. Depois de passar praticamente dois anos promovendo uma série de negociações com o atual governo, que não trouxeram nenhum ganho para a categoria, a direção do Sinproesemma, através de nota oficial, agora, acusa o governo de tomar uma decisão unilateral de “ameaça a carreira” dos profissionais da educação pública estadual e que tal decisão poderá ter com conseqüência o início de um movimento paredista.
Portanto, professores, devemos ter clareza que os motivos para iniciarmos o movimento paredista existem desde o início de 2009 e que naquele momento, por conveniências políticas, a direção do Sinproesemma postou-se como a principal aliada desse governo. Assim sendo, uma greve nesse momento só tem sentido político e social se for para fazer um enfretamento verdadeiro às violações que temos sofrido ao longo dos anos. Sabemos que esses não são os pontos que, atualmente, motivam a direção do Sinproesemma a defender o movimento grevista, mais entendemos que não podemos ficar de braços cruzados perante tantos desrespeitos e falta de compromisso desse governo. Por outro lado, não temos ilusões, que a intenção da direção do sindicato neste momento é criar fatos eleitorais para potencializar seus candidatos e para não sermos novamente abandonados, temos que estar juntos, construindo uma só frente de luta que se coloque acima de qualquer interesse político-eleitoreiro, que por ventura esteja presente no curso dessa luta.
COMPAREÇAMOS TODOS NA ASSEMBLEIA, 2ª FEIRA AS 15H, NA FETIEMA.
Só a luta garante conquistas!
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