Pular para o conteúdo principal

Eleições e educação: dos palanques aos compromissos de fato

Semana passada, a CNTE lançou sua plataforma educacional para as eleições 2010. Qualquer candidato pode assiná-la, caso concorde com as prioridades eleitas pela CNTE para se elevar a qualidade da educação pública e a valorização de seus profissionais.

Como não poderia ser diferente, o principal compromisso exigido pelos trabalhadores diz respeito ao cumprimento da Lei 11.738, sua vinculação à carreira, bem como a profissionalização e o reconhecimento dos demais educadores - os funcionários de escola - em planos de carreira unificados com o magistério ou próprios desse segmento de trabalhadores.
A partir de agora, cada Sindicato tem o compromisso de fazer chegar nossa pauta aos candidatos a governador, senador e deputados federal e estadual/distrital. A CNTE já está articulando a apresentação da Carta-Compromisso aos presidenciáveis e, tão logo consigamos (ou não) a adesão dos mesmos, divulgaremos em nossos meios de comunicação.

Uma das preocupações da CNTE em relação à política educacional refere-se ao caráter de continuidade das políticas articuladas com a sociedade civil e que constam das resoluções da 1ª Conferência Nacional de Educação. A visão sistêmica entre níveis e modalidades, a perspectiva de aumento do financiamento, a erradicação do analfabetismo, a formação qualificada e uma carreira digna para os servidores da educação não podem deixar de constar das plataformas educacionais dos candidatos, tampouco do novo Plano Nacional de Educação.

Nesta reta final de campanha eleitoral, convocamos cada um/a dos/as trabalhadores/as em educação brasileiros/as para observarem com atenção, e discutirem com seus colegas e estudantes, as prioridades da educação de sua cidade, estado e país. Vejam se as necessidades apontadas pelos candidatos atendem à demanda da comunidade escolar e se as mesmas são exequíveis. Não podemos mais cair em “contos demagógicos”. A educação é o passaporte para a plena cidadania e o voto consciente é mais que decisivo para a concretização do ideal de inclusão e bem estar de todo/a brasileiro/a.

 Fonte: CNTE

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sinproesemma contrata banca de advogados que está envolvida em polêmica no Ceará

Precatórios do Fundef: entenda a polêmica do pagamento de honorários a advogados Professores que estiveram na ativa na rede pública estadual do Ceará entre agosto de 1998 e dezembro de 2006 têm direito a receber os valores referentes aos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) . Nesta terça-feira, ocorreu o pagamento da segunda parcela . Desde que o pagamento teve início , em fevereiro de 2023, uma questão sobre o tema gera controvérsias: o pagamento dos honorários advocatícios à banca de advogados contratada pelo Sindicato Apeoc, que representa os professores. O precatório é resultado de disputas judiciais movidas pelo Estado do Ceará para corrigir os cálculos e complementar os repasses federais pelo Fundef à educação estadual. Como 60% do valor do fundo tinha de ser destinado à remuneração dos profissionais do magistério, quem estava em atividade é beneficiado. São 50.248 professores que recebem os pagamentos

MRP lança nota de solidariedade aos professores e repudia a atitude do vice governador do Maranhão

  MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA DOS PROFESSORES- MRP   NOTA DE SOLIDARIEDADE E REPÚDIO   O Movimento de Resistência dos Professores - MRP vem a público se solidarizar e manifestar seu irrestrito apoio aos professores que estão sendo processados judicialmente pelo vice governador   e Secretário de Educação do Estado do Maranhão- o senhor Filipe Camarão (PT) por conta de uma charge divulgada durante a greve dos   professores da rede pública em que se questiona   o destino das verbas que deveriam ser utilizadas para o pagamento do piso salarial da categoria. A interposição das ações judiciais interpostas se configuram em um ataque a toda nossa categoria de professores, e em verdade se constituem em censura e ataque a liberdade de expressão-basilares do Estado Democrático de Direito , ao mesmo passo em que   são utilizadas para tentar   criminalizar, intimidar e calar professores através do uso do aparato judicial, o que é inaceitável e não pode ser naturalizado pela sociedade maranh

MP do governo Brandão/Camarão impõe perdas aos professores

Companheiros,  segue abaixo a Medida Provisória nº 405 do Poder Executivo Estadual/MA. A referida MP trata da IMPOSIÇÃO do reajuste parcelado de 11% aos profissionais do magistério estadual (Educação básica pública). Atenção! Lamentavelmente, outra vez, registramos que o governo do Maranhão viola a lei federal nº 11.738/08 e não paga o Piso Nacional do Magistério de R$ 4.420,55/40h, que é devido aos professores em inicio de carreira. Como se isso não bastasse, o governo do Maranhão resolveu burlar o art. 30 da lei estadual nº 9.860/13 (Estatuto do Magistério), na medida em que, nas tabelas que acompanham a referida Medida Provisória encontramos professores de referencias diferentes com o mesmo vencimento. É o caso dos professores nível II, das referências C5 e C6 (o interstício a ser observado é de 4%). No caso do professor nível III, das referencias A1 e A2, o interstício é de 5%. Ao congelar o vencimento nessas referências, o governo impõe vencimentos definidos a menor para todas as