A oligarquia Sarney avança em suas práticas: a) dinheiro público é dinheiro particular (deles, claro); b) não teve, não tem e jamais terá projeto para o Maranhão e c) trata o justo movimento dos professores da única forma que conhece – com práticas fascistas.
Sobre o avanço no dinheiro público, nada a acrescentar: a imprensa nacional e a PF já fizeram suas obrigações. A Justiça é que falta cumprir com sua parte.
Sobre projetos, a situação miserável e vergonhosa do Maranhão diz tudo.
Restam palavras sobre a greve dos professores e como o Governo Roseana Sarney se comporta diante da situação.
Primeiro, trataram de dizer nos meios de comunicação da família (e até no que se passa por antissarney) e por intermédio de jornalistas de gaveta que a greve dos professores é política. Bom, toda greve deve ser política, não pode é estar a serviço de partidos políticos. Não há qualquer sinal de aparelhamento da greve, diga-se logo. Do contrário, os professores não teriam entrado em greve durante o Governo Jackson Lago, adversário da oligarquia Sarney.
Como o pneu dessa conversa fiada furou, trataram de usar um boneco de ventríloquo. Levantaram a vista e descobriram o ansioso deputado estadual Roberto Costa, cujo currículo se resume a uma frase: “Afilhado de João Alberto”.
O tal deputado tratou de dizer, primeiro, que por trás da greve dos professores estava o ex-deputado federal Flávio Dino. Foi o segundo pneu que furou. Por trás da greve dos professores, durante o Governo Jackson Lago, encontrava-se Roseana Sarney? Claro que não. Professores, banco escolar e greve não são a praia da filha do coronel Sarney.
Entre um jogo e outro de pif-paf, um gênio proclamou:
- Eureka!
Não, eureka, não. É algo muito intelectual para a turma de pif-paf da governadora.
Digamos, então, alguém berrou:
- O buraco é mais embaixo!
Todos ficaram atentos. E o gênio demonstrou o Teorema da Cretinice:
- Vamos botar o Roberto Costa para mentir.
Um entediado ainda soprou:
- Mentir? É o homem certo.
O gênio pôde, enfim, mostrar o Teorema da Cretinice:
- Botamos o Roberto Costa pra dizer que por conta da greve 25 mil famílias ficarão sem o Bolsa Família.
E assim foi feito. Na quarta-feira Roberto Costa tratou de ser ele mesmo: disse que 25 mil famílias iriam ficar sem o Bolsa Família por causa da greve dos professores.
Numa outra rodada de pif-paf alguém achou de dizer que 25 mil famílias era algo irrisório. Alguém chutou:
- Que tal 40 mil famílias?
Um outro brilhou:
- Melhor dizer 65 mil famílias, vira um trocadalho com o número do Flávio Dino.
Discussão vai, discussão vem, toparam os 40 mil, era um número redondo.
E o boneco de ventríloquo voltou à ribalta: agora seriam 40 mil famílias prejudicadas com a greve dos professores.
O jornalista Itevaldo Júnior tratou de contatar a Assessoria de Comunicação do Ministério do Desenvolvimento Social.
A resposta, que não surpreendeu as pessoas com neurônios suficientes, desmascarou a turma do pif-paf. Ninguém perde Bolsa Família por conta de greve de professores.
Roberto Costa não sofreu nenhum arranhão, afinal, com a mentira, só estava sendo ele mesmo, de terno e gravata.
Postado em Política, por Roberto Kenard
17 de abril de 2011 às 12h28min
Sobre o avanço no dinheiro público, nada a acrescentar: a imprensa nacional e a PF já fizeram suas obrigações. A Justiça é que falta cumprir com sua parte.
Sobre projetos, a situação miserável e vergonhosa do Maranhão diz tudo.
Restam palavras sobre a greve dos professores e como o Governo Roseana Sarney se comporta diante da situação.
Primeiro, trataram de dizer nos meios de comunicação da família (e até no que se passa por antissarney) e por intermédio de jornalistas de gaveta que a greve dos professores é política. Bom, toda greve deve ser política, não pode é estar a serviço de partidos políticos. Não há qualquer sinal de aparelhamento da greve, diga-se logo. Do contrário, os professores não teriam entrado em greve durante o Governo Jackson Lago, adversário da oligarquia Sarney.
Como o pneu dessa conversa fiada furou, trataram de usar um boneco de ventríloquo. Levantaram a vista e descobriram o ansioso deputado estadual Roberto Costa, cujo currículo se resume a uma frase: “Afilhado de João Alberto”.
O tal deputado tratou de dizer, primeiro, que por trás da greve dos professores estava o ex-deputado federal Flávio Dino. Foi o segundo pneu que furou. Por trás da greve dos professores, durante o Governo Jackson Lago, encontrava-se Roseana Sarney? Claro que não. Professores, banco escolar e greve não são a praia da filha do coronel Sarney.
Entre um jogo e outro de pif-paf, um gênio proclamou:
- Eureka!
Não, eureka, não. É algo muito intelectual para a turma de pif-paf da governadora.
Digamos, então, alguém berrou:
- O buraco é mais embaixo!
Todos ficaram atentos. E o gênio demonstrou o Teorema da Cretinice:
- Vamos botar o Roberto Costa para mentir.
Um entediado ainda soprou:
- Mentir? É o homem certo.
O gênio pôde, enfim, mostrar o Teorema da Cretinice:
- Botamos o Roberto Costa pra dizer que por conta da greve 25 mil famílias ficarão sem o Bolsa Família.
E assim foi feito. Na quarta-feira Roberto Costa tratou de ser ele mesmo: disse que 25 mil famílias iriam ficar sem o Bolsa Família por causa da greve dos professores.
Numa outra rodada de pif-paf alguém achou de dizer que 25 mil famílias era algo irrisório. Alguém chutou:
- Que tal 40 mil famílias?
Um outro brilhou:
- Melhor dizer 65 mil famílias, vira um trocadalho com o número do Flávio Dino.
Discussão vai, discussão vem, toparam os 40 mil, era um número redondo.
E o boneco de ventríloquo voltou à ribalta: agora seriam 40 mil famílias prejudicadas com a greve dos professores.
O jornalista Itevaldo Júnior tratou de contatar a Assessoria de Comunicação do Ministério do Desenvolvimento Social.
A resposta, que não surpreendeu as pessoas com neurônios suficientes, desmascarou a turma do pif-paf. Ninguém perde Bolsa Família por conta de greve de professores.
Roberto Costa não sofreu nenhum arranhão, afinal, com a mentira, só estava sendo ele mesmo, de terno e gravata.
Postado em Política, por Roberto Kenard
17 de abril de 2011 às 12h28min
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