O saudosismo bate forte no coração da secretária de Educação, Olga Simão. Eterna defensora do regime militar, adotou agora na Seduc a linha dura dos anos de chumbo.
Insatisfeita com a greve dos professores, que se arrasta por mais de 30 dias, Simão ameaça agora demitir os grevistas por abandono de emprego.
Como assim? A greve não é um instrumento legal? Simão anunciou ainda o desconto dos dias parados de cada grevista. Aquela velha forma de pressionar o trabalhador para voltar às atividades sem direito a nenhuma conquista.
Ora, se faltar ao serviço quando se participa de um movimento paredista é abandono de emprego, o que fazer então com uma penca de servidores da Seduc que mora em Brasília e tantos outros que nunca foram bater o ponto e recebem normalmente todo mês?
As negociações não avançam por um simples motivo: o governo não abre um milimetro daquilo que oferece. Então não existe negociação.
Demitir os professores neste momento é um gesto insano e demonstra total desprezo aos mestres. Descontar os dias parados é imaginar que o professor não tem família e ninguém para dar a comida.
E a Assembleia Legislativa vai esticar a linha dura de dona Simão? Os que dirão agora os representantes do povo? Nada, creio assim. Uma lástima!
Fonte: Blog do Luis Cardoso
Insatisfeita com a greve dos professores, que se arrasta por mais de 30 dias, Simão ameaça agora demitir os grevistas por abandono de emprego.
Como assim? A greve não é um instrumento legal? Simão anunciou ainda o desconto dos dias parados de cada grevista. Aquela velha forma de pressionar o trabalhador para voltar às atividades sem direito a nenhuma conquista.
Ora, se faltar ao serviço quando se participa de um movimento paredista é abandono de emprego, o que fazer então com uma penca de servidores da Seduc que mora em Brasília e tantos outros que nunca foram bater o ponto e recebem normalmente todo mês?
As negociações não avançam por um simples motivo: o governo não abre um milimetro daquilo que oferece. Então não existe negociação.
Demitir os professores neste momento é um gesto insano e demonstra total desprezo aos mestres. Descontar os dias parados é imaginar que o professor não tem família e ninguém para dar a comida.
E a Assembleia Legislativa vai esticar a linha dura de dona Simão? Os que dirão agora os representantes do povo? Nada, creio assim. Uma lástima!
Fonte: Blog do Luis Cardoso
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