- Donde se conclui que defender aposentados não dá votos nem engorda contas bancárias...
Se os mandatários do SINPROESEMMA não estivessem de má fé com os professores aposentados ou em disfarçado e prévio acordo com o Governo, não teriam cancelado o indicativo de greve na segunda-feira, dia 12. Por que tomaram essa decisão, se estava bem claro que, fa...zendo o pagamento só para os professores da ativa, o Governo não tinha cumprido o acordo assumido com a direção do sindicato, a não ser que não se considere o professor aposentado como professor-servidor público? Melhor que lavarem as mãos e considerarem "vencida a etapa de pagamento dos retroativos", a manutenção do indicativo de greve - já agora exclusivamente em favor dos professores aposentados, espoliados descaradamente pelo Governo - causaria embaraços à governadora Roseana, que vive um momento político delicado - em que ainda amarga o desgaste público de uma inédita e traumática greve dos militares do Maranhão. E isso, salvo melhor juízo, serviria como melhor ferramenta de pressão e negociação que a simples perplexidade por um acordo não cumprido. Lembremo-nos de que o Governo teme greve não pelos prejuízos que possam causar a terceiros, mas pelos arranhões que a greve causa à imagem pública dos governantes. Qualquer aprendiz de sindicalista sabe disso.
É possível, pois, que, com uma anunciada greve por um motivo tão justo e tão humano - com profundos reflexos na opinião pública - o SINPROESEMMA já tivesse forçado o Governo a corrigir o seu "esquecimento" sobre os retroativos dos professores aposentados. Além disso, seria uma medida tão simpática que a popularidade do SINPROESEMMA subiria às alturas. Contudo, preferiram ser subservientes ao Governo, comprovando, a quem interessar possa, que, além de politiqueiros, não são nada inteligentes.
Prof. Antonio Cabral
Reg-MEC/MA 25538Ver mais
Se os mandatários do SINPROESEMMA não estivessem de má fé com os professores aposentados ou em disfarçado e prévio acordo com o Governo, não teriam cancelado o indicativo de greve na segunda-feira, dia 12. Por que tomaram essa decisão, se estava bem claro que, fa...zendo o pagamento só para os professores da ativa, o Governo não tinha cumprido o acordo assumido com a direção do sindicato, a não ser que não se considere o professor aposentado como professor-servidor público? Melhor que lavarem as mãos e considerarem "vencida a etapa de pagamento dos retroativos", a manutenção do indicativo de greve - já agora exclusivamente em favor dos professores aposentados, espoliados descaradamente pelo Governo - causaria embaraços à governadora Roseana, que vive um momento político delicado - em que ainda amarga o desgaste público de uma inédita e traumática greve dos militares do Maranhão. E isso, salvo melhor juízo, serviria como melhor ferramenta de pressão e negociação que a simples perplexidade por um acordo não cumprido. Lembremo-nos de que o Governo teme greve não pelos prejuízos que possam causar a terceiros, mas pelos arranhões que a greve causa à imagem pública dos governantes. Qualquer aprendiz de sindicalista sabe disso.
É possível, pois, que, com uma anunciada greve por um motivo tão justo e tão humano - com profundos reflexos na opinião pública - o SINPROESEMMA já tivesse forçado o Governo a corrigir o seu "esquecimento" sobre os retroativos dos professores aposentados. Além disso, seria uma medida tão simpática que a popularidade do SINPROESEMMA subiria às alturas. Contudo, preferiram ser subservientes ao Governo, comprovando, a quem interessar possa, que, além de politiqueiros, não são nada inteligentes.
Prof. Antonio Cabral
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